O presidente do Conselho Pedagógico da UBI é um dos subscritores dos documentos
Conselho Pedagógico
Instituições do superior
respondem ao ministério

As instituições de ensino superior reuniram-se em Aveiro, no passado mês, para analisar algumas directrizes que partiram do Ministério da Educação. A UBI também esteve presente nos trabalhos e subscreveu as respostas dadas à tutela.


Por Eduardo Alves


Documentos que apontam para a reconfiguração do modelo de formação inicial de educadores e professores do ensino básico e ensino secundário estiveram em consulta pública. As universidades portuguesas reuniram no passado mês de Abril, em Aveiro e pronunciaram-se sobre estas mesmas directrizes.
Para além de reconfigurar todo o modelo, o ministério pretende também criar uma separação clara entre “habilitação profissional” e “condições de acesso à profissão”, pode ler-se na parte inicial de uma das missivas que respondem aos anseios do Ministério da Educação.
De entre as várias conclusões, destaque para o facto de “a tutela não demonstrar de forma compreensível” o porquê da alteração das condições actuais de acesso à profissão de docente.
Numa outra reunião de trabalho que teve lugar em Lisboa, vários docentes do ensino superior subscreveram um documento que foi remetido ao ME e que fala sobre esta temática. Um dos principais pontos desta missiva vai no sentido de demonstrar “sérias reservas” à nova proposta de revisão de habilitações e condições de acesso à docência. Os subscritores, de entre os quais está Manuel Saraiva, presidente do Conselho Pedagógico da UBI e Maria Luísa Branco, presidente do Departamento de Psicologia e Educação, da UBI, consideram que Portugal “precisa de professores de qualidade”, mas para tal “precisa também de um sistema de formação inicial de professores”.

Mais informações:

“Para uma formação profissional de professores”

“Habilitações profissionais para a docência”