Por Eduardo Alves



A praça do município, na Covilhã juntou diversas pessoas para comemorar o feriado

A alvorada de foguetes foi dada logo pelas oito da manhã. O primeiro dia do mês de Maio está dedicado ao trabalhador e a União dos Sindicatos de Castelo Branco preparou um conjunto de actividades para assinalar a data.
Durante a manhã, a Vila do Carvalho foi o ponto de partida para a Marcha Pedestre de Homenagem aos Trabalhadores, que veio a terminar na Praça do Município da Covilhã, tal como a Corrida 1º de Maio, que teve início às 11 horas da manhã.
O Tortosendo foi palco de uma manifestação de trabalhadores que todos os anos percorrem as principais artérias da vila para assinalar esta data. A Praça da Liberdade, situada no centro da vila, foi palco de diversas intervenções de entidades sindicais.
Já durante a tarde, a Praça do Município da Covilhã foi o palco escolhido para o comício/festa promovido pela União de Sindicatos.
Para além dos tradicionais torneios de damas e xadrez, tempo ainda para ateliers de pinturas destinados às crianças e parques de diversões. Na área cultural, destaque para a actuação do Grupo de Cantares “A Lã e a Neve”, os “Venga la Gaita”, com uma demonstração de gaita-de-foles e ainda o músico Pedro Barroso.
No final Luís Garra deu voz à intervenção sindical mais esperada do dia. O dirigente da União de Sindicatos criticou as políticas de contenção orçamental que estão a ser feitas por um governo socialista. Na sua intervenção, Luís Garra, presidente da União de Sindicatos de Castelo Branco acusou o primeiro-ministro José Sócrates de querer acabar com o Interior. Sócrates foi mesmo o maior alvo das críticas do dirigente sindical. No entender de Garra, o chefe do governo está a tomar “atitudes criminosas” no que respeita ao encerramento de serviços de saúde, de agricultura e outros, na região .