Segundo Joaquim Gaspar, presidente desta organização, o projecto será entregue ainda esta semana na Câmara da Covilhã e está previsto que o novo edifício seja edificado “junto ao Lar Residencial, no Refúgio, em terrenos propriedade da ACM”. Embora não adiante quais são as empresas dispostas a ajudar.
Com o edifício “novo e moderno”, nas palavras de Joaquim Gaspar, a instituição de apoio a pessoas com deficiência pode ver resolvido mais um dos seus problemas. Isto porque Brito Rocha, director do Lar de São José, deu um prazo de três meses à ACM para que desocupasse o espaço onde funciona o Centro de Apoio Ocupacional, porque o lar precisa dessa estrutura.
Brito Rocha, na passada semana, lembrou que emprestou o edifício, junto ao complexo da ADE, à ACM por seis meses, por o local onde estavam necessitar de obras. E acrescentou que já passaram três anos e a ACM continua no edifício. “O Lar de São José não recebe uma renda e paga a água e a luz há três anos”, sublinha.
O responsável pelo Lar de São José conta que já conversou algumas vezes com Joaquim Gaspar e agora lhe fez o ultimato, embora diga compreender que a ACM atravessa uma situação complicada e frise que não quer prejudicar os utentes do Centro Ocupacional, que segundo Gaspar são 24 inscritos no início do ano lectivo.
Mas salienta que precisa do local para fazer um centro de dia, onde 30 a 50 idosos podem ir fazer as refeições e muitos mais podem ir passar o tempo. O presidente da ACM diz que não recebeu nenhum ofício com a exigência de desocuparem o edifício, embora confirme um “acordo de cavalheiros com Brito Rocha”, que realça ter sido “inexcedível na colaboração” com a entidade a que preside.
Contudo, receia não poder cumprir esse prazo. Apenas garante que vai fazer os possíveis para acelerar o processo. E adianta que vai falar com a direcção do Lar de São José para que o prazo dado seja alargado. |