Em Abril deste ano o Fundão vai ter a funcionar o novo entreposto comercial do Mercado Abastecedor. Quem o assegura é o presidente da autarquia fundanense, Manuel Frexes, que na semana, visitou um conjunto de obras que estão em curso na cidade.
Mais de metade da área do entreposto será ocupada pela empresa Cerfundão, que comercializa a fruta produzida na Cova da Beira. Com uma área de dois mil e 200 metros quadrados , o entreposto é o primeiro de dois edifícios do MAF a entrar em funcionamento para permitir a comercialização das cerca de mil toneladas de cereja produzidas no Fundão. O segundo edifício, destinado a acolher 24 comerciantes retalhistas, entrará em funcionamento em Maio.
O custo da obra está estimado em quatro milhões de euros, financiado em partes iguais por fundos comunitários e pelo orçamento do município. Para Manuel Frexes, o Mercado Abastecedor é uma grande aposta do município de modo a criar condições de sobrevivência à região através da comercialização de produtos endógenos. O autarca critica ainda o Governo, pois se esperasse pelo investimento deste, o mercado “nunca teria avançado”.
Com a instalação das infra-estruturas do MAF, a Zona Industrial do Fundão (ZIF) será ampliada em mais 16 hectares . Com este crescimento, segundo a Câmara, mais 40 empresas poderão instalar-se no local que é utilizado, neste momento, por 140 firmas que empregam quatro mil pessoas.

“Corredor verde” para o lazer

Outro dos projectos da autarquia, a fazer avançar entre a Zona Industrial do Fundão e a Estrada Nacional 18, é o “Corredor Verde”, um espaço de lazer desenvolvido ao longo de sete hectares, entre a central eléctrica da EDP e a rotunda norte do Fundão, composto por uma pista com mil 750 metros destinada exclusivamente à circulação de pessoas a pé ou de bicicleta.
Um lago a meio do percurso, cinco zonas de descanso, bancos, iluminação, e mais tarde três quiosques/esplanadas integram o Corredor Verde, onde vão pontificar prados de sequeiro e regadio, além de arbustos floridos. O mesmo deverá ser inaugurado perto da Páscoa, já que, segundo Manuel Frexes, apenas falta asfaltar com betuminoso a ciclovia. A obra custou 300 mil euros.