A herdade de São Roque
 
 
Alvito
 

Desde o tempo de D. Afonso III que o povo do Alvito lida com touros e amanha a terra. A toponímia desta vila do distrito de Beja faz jus a estas duas ligações. Quando numa determinada festa agrícola um touro decide fugir da sua cerca, as pessoas não tiveram outra solução que não fugir a sete pés.
No final, dois jovens acabam por capturar o animal e regressam com o mesmo à povoação pedindo alvíssaras, daí a palavra alvitre que mais tarde acabaria por dar Alvito.
Afonso III doou estas paragens ao chanceler e colaço D. Estêvão Anes, corria o ano de 1225. Nessa altura ergue-se das ruínas de uma fortaleza primitiva um imponente edifício que ainda hoje os populares daquelas paragens conhecem pelo castelo do Alvito. Trata-se de uma casa amouriscada de planta quadrangular e torre de menagem para controlar a vasta planície que circunda a vila.
Para além deste património arquitectónico, as várias igrejas podem também servir de justificação para uma visita mais demorada por terras alentejanas. No descanso, aconselha-se ao viajante a recuperar forças saboreando os pratos típicos da região onde a carne de porco reina e o vinho tinto faz jus à boa terra agrícola daquela zona.