A apresentação deste programa decorreu nas instalações do Parkurbis
|
Programa FINICIA
Acesso ao capital de risco
Ajudar o desenvolvimento das pequenas e médias empresas é uma das principais metas do programa FINICIA. Este tipo de ajuda fica a cargo do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI).
|
Por Eduardo
Alves
|
|
|
O Programa FINICIA foi apresentado, na passada semana, no Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã. Um evento que contou com a presença de Jaime Andrez, presidente do IAPMEI e de vários responsáveis da UBI.
Este programa está pensado para financiar o arranque de pequenas e médias empresas e tem como principais alvos as iniciativas empresarias socialmente meritórias, economicamente sustentáveis e com potencial de desenvolvimento. Na prática, os responsáveis pelo IAPMEI apontam para o “alargamento da base de acesso ao capital de risco e à garantia mútua”. Uma forma de facilitar a vida às PME's “dando-lhes fundos de investimentos e sistemas de garantias directas para financiar os seus projectos”, explicou Andrez. Este programa vai estar disponível “para entidades com forte componente inovadora e negócios emergentes em pequena escala”, referiu também o responsável.
A cerimónia de apresentação do FINICIA contou com presença de dois vice-reitores da UBI, uma vez que o projecto em causa pretende também apoiar “as novas ideias empreendedoras que estão presentes nas universidades e que nem sempre encontram financiamento para a sua aplicação”, adiantam os responsáveis do IAPMEI.
Projectos regionais passam pela UBI
A instituição universitária, sedeada na Covilhã, vai servir de porta de entrada para estes fundos. Os projectos que visem concorrer a este tipo de financiamento e de garantias bancárias, “vão ser apresentados à UBI e depois vão ser alvo de uma selecção”, explica Mário Raposo, vice-reitor da instituição.
Desta forma, os projectos de âmbito regional e os novos programas que pretendam arrancar na região vão também ter facilidades em chegar aos capitais de risco. A UBI vai receber todo o tipo de projectos e analisá-los, “passando depois para o IAPMEI e para o mercado”. Este programa conta criar cerca de mil e 300 empresas no território nacional, já este ano. Mário Raposo explica que a essência deste programa “está no acesso ao financiamento por parte das empresas, sem que estas corram todos os riscos inerentes a esse passo”. Um programa que pretende dar uma perspectiva mutualista às empresas para que estas tenham mais facilidades junto da banca e dos meios de crédito. |
|
|