Os bordados de Castelo Branco vão ter leis para preservar a sua autenticidade
Castelo Branco
Assembleia da República aprova lei para proteger bordados

Os bordados de Castelo Branco poderão vir a ter um Centro de Promoção e Valorização. Para já, foi aprovada na Assembleia da República, por unanimidade, uma lei destinada a defender e a preservar a autenticidade desta forma de artesanato, imagem de marca da cidade albicastrense. Uma proposta apresentada pela deputada Hortense Martins.


NC / Urbi et Orbi


A deputada socialista retomou assim um projecto que já havia sido apresentado por Fernando Serrasqueiro, outro socialista eleito pelo círculo de Castelo Branco, em Setembro de 2004, mas a validade da decisão caducou com a dissolução da Assembleia da República.
Hortense Martins frisa que os bordados são o ex-libris albicastrense e a ideia passa por assegurar a sua autenticidade, evitando que peças como as tradicionais colchas decorativas sejam adulteradas.
O projecto-lei vai agora ser apreciado na especialidade, na Comissão dos Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional. Caso seja aprovado o Centro ficará sob a alçada do Ministério da Segurança Social e do Trabalho. A promoção, controlo, fiscalização de qualidade, formação e estudo dos bordados de Castelo Branco são algumas das suas competências. A seu cargo ficará também o processo de certificação dos bordados.