Esta unidade, que funciona há já 10 anos, fechou quando dispunha de seis utentes, entretanto encaminhados para cursos de formação promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Segundo Joaquim Gaspar, em declarações ao Diário XXI , o protocolo com o Instituto Português da Droga e Toxicodependência (IPDT) “está a ser revisto”, prevendo-se a apresentação do programa de reestruturação da Comunidade Terapêutica de Montanha “a curto prazo” para garantir o preenchimento das 17 vagas disponíveis naquela unidade.
Joaquim Gaspar assegura que este encerramento não está directamente relacionado com as dificuldades financeiras que a instituição sofre há meses, que têm originado atrasos no pagamento dos salários aos 34 trabalhadores, aos fornecedores e à Segurança Social.
A instituição atribui a responsabilidade pela situação financeira ao Estado, por não ter protocolado apoios para o Lar Residencial para deficientes e para o Centro de Apoio Ocupacional, frequentado por 20 jovens, ambos em funcionamento há mais de três anos.
Segundo Joaquim Gaspar, o que os pais pagam, todos os meses, não chega e só com o apoio do Estado é que as coisas poderiam melhorar. A ACM, desde Janeiro de 2005 que foi transformada numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para ter acesso aos subsídios atribuídos pela Segurança Social. Mas, segundo Gaspar, desde essa altura que a instituição espera um protocolo para 24 utentes do lar residencial. E adianta que, segundo as informações de que dispõe, só em Junho de 2006 é que o protocolo deverá ter cabimento no orçamento da Segurança Social. Por isso, é possível que a ACM tenha que alienar património. |