II Liga
Resultado justo em jogo de partes distintas

Só a intranquilidade não permitiu a vitória dos flavienses. O Sporting da Covilhã deslocou-se a Chaves, na 17ª jornada da II Liga, onde amealhou mais um ponto tendo em vista a manutenção.


Por Joana Miranda

O Covilhã não foi além do empate a zero na cidade de Chaves

Serranos e transmontanos disputaram um jogo com duas partes bastante distintas. A primeira foi dominada pelo Covilhã, no entanto, no segundo tempo a equipa da casa contrariou os serranos apresentando-se mais competitiva, justificando mesmo a vitória mas a intranquilidade devido à sua posição na tabela não lhes permitiu vencer.
A primeira metade teve como pano de fundo um mau jogo de futebol, com poucas jogadas com princípio, meio e fim por parte das duas equipas. Apesar de tudo, o Covilhã mostrou-se uma equipa mais esclarecida, jogando simples e prático, podendo assim mandar no jogo. Aos 33 minutos devido a um mau passe de Carlos Viana, os serranos tiveram nos pés uma grande oportunidade para se colocarem em vantagem, mas Paulo Alexandre conseguiu desviar a bola da baliza do Chaves. Os transmontanos apenas respondiam com algumas boas jogadas pelo flanco esquerdo, por Carlitos e Samson, que apenas pecavam pelos maus cruzamentos.
Na segunda metade da partida, os flavienses apareceram mais atrevidos, dominando por completo o jogo. O guarda-redes do Chaves, Riça, foi um autêntico espectador, sendo incomodado apenas uma vez pelos jogadores do Sporting da Covilhã. O meio-campo dos transmontanos trabalhou muito na segunda parte e causou muitos calafrios à defensiva adversária. Cássio, reforço de Inverno dos transmontanos vindo do Maia, teve três oportunidades para marcar, não acontecendo por falta de sorte. A melhor oportunidade de golo dos anfitriões foi desperdiçada por Wegno, aos 77 minutos, acabando o jogo com um empate a zero. Em bom plano com uma boa arbitragem teve o árbitro Augusto Duarte.
No final do jogo, João Salcedas destaca a conquista de um ponto. “Hoje ganhámos um ponto; depois de termos estado ao nosso nível, o Chaves foi, na segunda parte, mais forte; tivemos sorte.” O treinador do Chaves, António Caldas concorda com o seu colega de profissão: “Na segunda parte tivemos mais autoridade, mais arrogância, mas por falta de sorte e tranquilidade não conseguimos vencer.” O futebol regressa à cidade neve amanhã, onde a Sporting da Covilhã receberá o Vila Meã, um jogo a contar para a Taça de Portugal.