Pertence
aos mais recentes escritos do conhecido, ou melhor, mediático,
séxologo Júlio Machado Vaz. Este “muro”
literário pode até parecer, à primeira
vista, uma história adaptada de outras páginas,
sobretudo, para quem já leu “Os Cisnes Selvagens”.
Isto quando ao princípio nos deparamos com a história
partilhada de três gerações de uma mesma
família.
Ainda assim, este romance consegue ser diferente. A primeira
experiência do autor neste tipo de literatura olha sobretudo
para as palavras e o desassossego que estas podem provocar.
De notar que Machado Vaz pretende a chega a conseguir olhar
para três diferentes elementos de uma mesma família
e fazer sobressair as suas clivagens diárias, mas também
a forte ligação que têm entre si.
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