O reitor da UBI, Santos Silva,
junto à placa onde consta o nome do professor Videira
Pires
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UBI lembra professor
Videira Pires homenageado
Francisco Videira
Pires, doutorado em Ciências Filosófico –
Humanísticas, com uma tese sobre Marx e o Estado,
distinguiu-se sobretudo como sociológico e como
sacerdote. Permanecendo na memória de muitos, como
sendo uma pessoa singular Videira Pires é de novo
homenageado pela Universidade da Beira Interior.
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Por Amélia
Costa
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Padre Francisco Videira
Pires continua a ser lembrado pela Universidade da Beira
Interior. O antigo professor catedrático da UBI foi
homenageado no dia 15 de Dezembro, no pólo IV, por
todo o trabalho desenvolvido, nomeadamente na área
de Ciências Sociais e Humanas. Manuel Santos Silva,
reitor da UBI, abriu a sessão de homenagem atribuindo
o nome do Doutor Francisco Videira Pires, ao anfiteatro
7.21, na Unidade de Ciências Sociais e Humanas.
Para o reitor, trata-se de uma forma singela de reconhecimento.
“Francisco Videira Pires, louvou a nossa universidade
com os seus conhecimentos, pela sua entrega a toda a comunidade
universitária, é com a maior satisfação
que atribuo o seu nome a este auditório”, declarou
o reitor.
A sessão contou ainda com o lançamento do
livro “A Dominação Colonial -Protagonismos
e Heranças”, da autoria de José Carlos
Venâncio, docente do Departamento de Sociologia da
UBI. No livro apresentado, são retratadas algumas
consequências da dominação colonial,
sobretudo culturais e politicas, demonstrando também
as relações de dominação ocorridas
no mundo lusófono.
Estiveram presentes Francisco Soares, professor na Universidade
de Évora, Ângel Espina, professor na Universidade
de Salamanca, Johanna Schouten e José Carlos Venâncio,
professores do Departamento de Sociologia da UBI. Segundo
Francisco Soares, o livro, oferecerá uma noção
nítida do espaço Lusófono que esteve
sob a alçada colonial. “Existe uma comparação
do que aconteceu em cada momento, em Angola, Brasil, Macau,
Timor”, acrescentou. Outra das características
da obra estará relacionada com a sua actualidade
“alguns investigadores Lusófonos fixam-se em
posturas metodológicas, baseados sempre na mesma
grelha de análise, aqui a pilhagem cultural, não
acontece”, referiu Francisco Soares. Johanna Schouten
realçou os trabalhos do professor Espina, sublinhando
a importância de intercâmbios entre Espanha
e Portugal. Em relação ao livro “Dominação
Colonial”, Johanna Schouten, comentou que a obra oferece
pistas para uma reflexão própria, não
se baseando num só país e numa só ideia,
“ Este livro apresenta uma finalidade pedagógica
bastante sistemática”, referiu.
José Carlos Venâncio apresentou no momento
dois livros, baseados em dissertações de mestrado,
um de Cátia Miriam Costa e outro de Ana Lúcia
Lopes de Sá, doutoranda na UBI. Relativamente ao
seu livro, não fez comentários, apenas desejou
dedica-lo à memória de um homem conservador,
seu colega e amigo, o Padre Doutor Francisco Videira Pires. |
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