Docentes de toda a região manifestaram-se contra as medidas que a tutela está a implementar
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Contra propostas do ministério
Greve dos sindicatos de professores
O Sindicato de Professores
da Região Centro (SPRC) empreendeu uma greve para
contestar um conjunto de medidas implementadas pelo Ministério
da Educação. A recusa do aumento da idade
de aposentação para os 65 anos é
uma reivindicação abraçada por ambos.
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NC / Urbi et Orbi
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No sentido de contestar
as propostas apresentadas pelo Governo no que diz respeito
ao concurso de professores do próximo ano lectivo,
o Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC)
empreendeu uma greve, na passada semana.
No cerne das reivindicações deste movimento
sindical está o esforço em dignificar a carreira
docente e melhorar as condições de trabalho,
destacando-se a apresentação de um conjunto
de propostas, em que o Ministério da Educação
(ME) se disponibilizasse para reunir e discutir periodicamente
as questões relativas à educação.
As alterações pretendidas prendem-se sobretudo
com as orientações relativas à organização
do trabalho dos professores nas escolas, nomeadamente na
organização da componente não lectiva
dos horários dos docentes, no horário de funcionamento
das escolas do primeiro ciclo e jardins-de-infância
e na operacionalização das aulas de substituição.
O protesto foi elaborado em conjunto com a Federação
Nacional dos Professores (FENPROF), cujas reivindicações
são as mesmas. Há ainda a acrescentar a aprovação
de subsídio de emprego para os professores do Ensino
Superior e o apelo junto do Governo para o fim da campanha
promovida pelo ME contra os professores e o seu empenhamento
profissional, denegrindo-os junto da opinião pública.
A convocação da greve é ainda justificada por não serem eliminadas as disposições que contrariam o quadro legal em vigor relativo às substituições, serviço extraordinário, regime de faltas, entre outros aspectos. “A equipa ministerial perde-se em demagogia confirmando-se, a cada momento, a razão principal que leva o ME a tomar as medidas que toma: falta-lhe confiança nos professores. Essa desconfiança é, antes de mais, extremamente injusta!”, sublinha o SPRC.
De acordo com a FENPROF, na Zona Centro a adesão
à greve foi calculada em 80 por cento, encerrando
as escolas EB de Moimenta da Beira, Castelo Rodrigo, Reis
Leitão e a Secundária de Arganil, entre centenas
de escolas do primeiro ciclo e jardins-de-infância. |
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