Harry Potter e o Cálice de Fogo



de Mike Newell

Estreia na próxima quinta-feira mais um filme da saga “Harry Potter”. Desta vez o pequeno feiticeiro aparece no grande écran já como um jovem. O mesmo processo de crescimento apanhou os seus colegas e pode mesmo dizer-se o espírito do filme.
Esta produção deixa definitivamente de ser um filme para crianças, encontrando no desaparecimento de um dos protagonistas, o seu principal ponto de viragem.
Mas esta nova filosofia de vida no mundo do mágico mais famoso do planeta apresenta também uma significatova melhoria cinematográfica. Neste “Cálice de Fogo”, o realizador Mike Newell, soube encontrar a junção perfeita entre a comédia, o drama e a fantasia.
Tudo gira em torno de um torneio de três feiticeiros (Triwizard Tournament). Este torneio tem como participantes um aluno de cada uma das escolas de feitiçaria. A autora mostra aqui também, pela primeira vez, que existe um "wizzard world" para além da Inglaterra.
Quem escolhe o "campeão" de cada escola é o próprio cálice mas neste caso a escolha recaiu sobre dois alunos de Hogwarts (Harry e Cedric Diggory), passando o torneio dos três feiticeiros a ter quatro participantes.
Este não é, de todo, um livro para crianças. A morte violenta de um das personagens e especialmente o penúltimo capítulo, que retrata o regresso de Voldemort, é longo e sinuoso. As provações que Harry tem que passar chegam mesmo a ter requintes de malvadez.