Segundo o maestro Campos Costa “este livro é uma compilação de canções inéditas pois, no nosso País, ninguém até hoje divulgou estas canções em canto coral ou em qualquer outra forma”, com excepção de “Manoé” cantada em alguns liceus há cerca de 40 anos atrás.
“Estas canções precisavam de ser impressas a fim de não se perderem no tempo pois são um reflexo do portuguesismo das antigas colónias do ultramar que ainda conservam tradições portuguesas”, segundo as palavras do autor.
A apresentação desta obra foi feita por Maria Filomena Gomes, amiga de longa data do maestro, que elogiou a iniciativa deste em editar um livro com canções que manifestam as vivências ocorridas em algumas colónias portuguesas, e que contribuem para o engrandecimento da Covilhã e de Portugal. Para Maria Filomena o trabalho desempenhado pelo Padre Mateus das Neves “contribuiu para um maior conhecimento da vida, costumes e tradições desses povos, proporcionou novos dados aos especialistas e contribuiu para que permanecem memórias que só a tradição oral perpétua”.
O lançamento do livro teve lugar na UBI, no anfiteatro
8.1, na passada quinta-feira pelas 17 horas. Estiveram
presentes a Vice Reitora da Academia Sénior da
Covilhã, Maria José Abrantes, José
Barata Gomes, presidente do Orfeão da Covilhã
e Correia Pinheiro, administrador da UBI, em representação
do Reitor da Universidade da Beira Interior que por motivos
profissionais não pode comparecer. Correia Pinheiro
iniciou a cerimónia felicitando Manuel Campos Costa
pela sua carreira de maestro, professor de música,
compositor e editor de livros. Para Correia Pinheiro o
cancioneiro “correria risco de cair no esquecimento e
nunca ficar conhecido”. A cerimónia contou com
a participação do Coro da Academia Sénior
da Covilhã, da qual Manuel Campos Costa é
maestro. O coro interpretou algumas canções
do livro do maestro, proporcionando um ambiente agradável
e alegre. A edição do livro foi apoiada
pelo Governo Civil de Castelo Branco. |