Segundo a CDRC, os shoppings não
são equipamentos vitais para a cidade da Guarda
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Guarda Plaza
Centro comercial foi
chumbado
A localização
do futuro centro comercial Guarda Plaza, na Quinta da
Pina, levou a que a Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional do Centro chumbasse o projecto.
A construção estava prevista para um terreno
classificado como Reserva Agrícola Nacional, onde
os shoppings não constam da lista de equipamentos
de interesse municipal.
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NC / Urbi et
Orbi
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O projecto daquele que
pretendia ser o maior centro comercial regional da Beira
Interior, o Guarda Plaza, situado na cidade mais alta do
País, foi chumbado pela Comissão de Coordenação
e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
O centro comercial tinha construção prevista
para a Quinta do Pina, junto à Viceg, próxima
do Hospital Sousa Martins e do Instituto Politécnico
da Guarda, mas num terreno classificado como Reserva Agrícola
Nacional (RAN) no Plano Director Municipal.
Embora a autarquia tenha dado luz verde para o arranque
do projecto, a CCDRC não descurou o pormenor, alertando
que a lei só permite a construção,
nesses locais, de escolas, jardins, centros de saúde,
hospitais, espaços desportivos ou unidades hoteleiras,
logo, os shoppings não fazem parte da lista.
Joaquim Valente, autarca da Guarda, mostra-se desde já
disponível para que seja feita uma futura redefinição
do uso do terreno, na medida em que se trata de um “investimento
importante para a cidade de que não podemos abdicar,
e tudo faremos para o garantir”, afirma, em declarações
ao Jornal de Notícias.
Os promotores não parecem estar muito preocupados
com a decisão, uma vez que o parecer não vai
implicar “grandes alterações ao projecto
inicial”, garante ao mesmo diário uma fonte
ligada ao projecto. No entanto, estão ser estudadas
novas localizações para o espaço comercial,
existindo mesmo já um terreno alternativo para o
nascimento do projecto do grupo Martifer, em parceria com
um promotor local, que deveria estar pronto a inaugurar
em Setembro de 2007.
O projecto apresenta um shopping center de formato tradicional,
aliado ao conceito de parque temático de produtos
e actividades regionais. A infra-estrutura terá cinco
pisos, em que três são para estacionamento
e dois destinados a actividade comercial, num investimento
de cerca de 30 milhões de euros. O centro comercial
ocupa uma área total de 35 mil metros quadrados,
25 mil dos quais de área bruta locável. Terá
entre 120 e 130 lojas e criará dois mil e cem postos
de trabalho directos e indirectos.
João Madalena, jovem arquitecto da cidade, é
o responsável pelo projecto, com base num masterplan
da Building Design Partnership (BDP), gabinete de arquitectura
inglês, também responsável em Portugal,
pelos projectos do Vasco da Gama, em Lisboa, Via Catarina,
no Porto, e Dolce Vita Douro, em Vila Real.
Também na Guarda, vai surgir um novo shopping junto
do Centro Histórico. O projecto de arquitectura do
Guarda Shopping, a erigir na Avenida dos Bombeiros, foi
aprovado pela edilidade em Setembro passado, e a sua construção
deverá arrancar no próximo ano. O espaço
terá 60 lojas, três salas de cinema, uma média
superfície e várias unidades de restauração,
tudo em cerca de 950 metros quadrados. |
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