Um jogo disputado até ao limite onde o Covilhã merecia melhor resultado
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Sporting da Covilhã
Dilúvio rende um ponto
Estoril e Sporting da Covilhã dividiram os pontos, após o empate a uma bola, num jogo a contar para a jornada 11 da Liga de Honra.
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Por César Ferreira
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Debaixo de uma chuva intensa, que foi degradando o terreno durante o jogo, Estoril e Sporting da Covilhã proporcionaram, mesmo assim, um aceitável espectáculo de futebol.
A primeira meia hora foi jogada a um ritmo muito intenso, sendo que a equipa da casa teve claramente a superioridade no jogo. Não foi por isso de estranhar, que logo aos seis minutos, Moreno, inaugurasse o marcador, concluindo um rápido contra-ataque bem criado por uma triangulação de Paulo Sousa, Marco Paulo e do próprio Moreno.
Nestes primeiros instantes da partida, a equipa serrana nunca conseguiu por em campo o seu futebol, sentindo enormes dificuldades em parar o trio de ataque estorilista sempre bem servido por Moses. Esta superioridade só não foi traduzida em golos, porque tanto William, aos 24 minutos, como Marco Paulo, à passagem da meia hora não conseguiram desfeitear o guarda-redes serrano.
Com o passar do tempo e o campo a ficar cada vez, mais complicado para a prática do futebol, o Covilhã através do seu jogo mais musculado, e beneficiando da quebra do trio centro-campista do Estoril, conseguiu pegar na partida e a partir daqui foi à procura do empate, tendo inclusive criado um bom par de situações para poder marcar, nomeadamente ao minuto 36 por Pimenta, aos 43 por Sanussi e aos 46 por Tarantini.
Ao intervalo a única surpresa era de como o Estoril ainda estava em vantagem. À entrada para a segunda metade, João Salcedas resolveu fazer uma troca, que mais uma vez se revelou decisiva, tirando Sanussi e colocando em campo Luisinho e transformando o seu 4-3-3 num 4-4-2 permitindo, a sua equipa ter mais força no miolo do terreno. Com esta troca a equipa do Estoril, nunca mais se encontrou no jogo, cabendo ao Sporting da Covilhã o domínio absoluto da segunda metade da partida, sendo fulcral para esta superioridade o médio Sérgio Rebordão, claramente o melhor em campo.
Aos 55 minutos, ficou a sensação de golo,
no Coimbra da Mota, só que o cabeceamento de Cunha
foi às malhas laterais. Era então um aviso
para o que se iria seguir no jogo. Aos 65 minutos e depois
de um pontapé de baliza de Serrão, Luisinho,
aproveitou um mau alívio da defensiva estorilista
e atirou para o fundo das redes, igualando assim a partida.
Mas a equipa serrana, não estava satisfeita, queria
a vitória e estava mais rápida a jogar e claramente
melhor adaptada a um terreno difícil. O Estoril viu-se
remetido para o seu meio terreno, tendo enormes problemas
em parar Sérgio Robordão que criava todo o
jogo ofensivo dos serranos e foi uma constante dor de cabeça
para Paulo Sousa, seu marcador directo. E foi precisamente
Rebordão, que a 15 minutos do fim permitiu a defesa
da tarde ao guarda-redes do Estoril, Ernesto, na sequência
de um pontapé livre.
O jogo chegou assim ao fim, ficando o amargo de boca de
o Sporting da Covilhã, não ter trazido os
três pontos que merecia por completo. No final do
jogo os dois treinadores estavam de acordo quanto a superioridade
do Covilhã. João Salcedas deu os parabéns
aos seus jogadores “por serem briosos, conquistando assim
um ponto" e afirmou que "esta classificação
é para manter o mais possível”. A equipa serrana
mantém assim o segundo lugar, a apenas um ponto do
primeiro classificado, Beira-Mar. No próximo fim-de-semana
é a vez dos “ leões da serra” receberem o
Leixões. |
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