Uma peça que surge da adaptação
de “Graças e Desgraças na Corte d’El
Rei Tadinho”
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"El-Rei
Tadinho"
Alice Vieira em cena
Um dia dedicado à
pequenada no Festival de Teatro da Covilhã 2005,
que pelo Outono visita a Covilhã.
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Por Ana Salomé
Castanheira
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A barulheira começou
imediatamente no momento em que foi permitida a entrada
no auditório das cerca de uma centena de crianças
vindas de algumas escolas primárias do concelho.
Sempre irrequietos, os miúdos bateram palmas ao entrar
dos primeiros actores em cena. As gargalhadas seguiram-se
ao longo de toda a peça, contagiando os adultos presentes:
“Eu já me ria de tudo”, referiu Maria
Fernanda, professora primária.
O rei iluminado, a bruxa, o conselheiro, o dragão
das cinco cabeças, os dois gnomos, o arauto, o físico,
a avó, o pai e a fada Riquezas eram as personagens
que viviam no “Reino das Cem Janelas”. Nesse
reino, “a crise quando nascia era para todos”,
“nem sequer o rei escapava à força da
lei”. “Sendo as crianças um público
muito genuíno há que ser mais expressivo.
Não podemos usar subtilezas como numa peça
dedicada a adultos. Há que deixar falar o corpo,
e utilizar uma linguagem mais simples”, foi assim
que Adriano Bailadeira, actor que encarnou o papel de rei
Tadinho, explicou os cuidados que tem em mente na hora de
representar uma peça deste cariz. “Na Corte
d’El-Rei Tadinho” é uma dramaturgia adaptada
da obra de literatura infanto-juvenil “Graças
e Desgraças na corte d’El Rei Tadinho, de Alice
Vieira.
José Mascaranhas, encenador da peça, diz ter
lido o livro há muitos anos, quando o seu filho ainda
era miúdo e que desde então sempre pensou
levar a história ao palco. Dividido entre outros
projectos, só agora viu chegado o momento de o testar.
Com interpretação de Susana Teixeira, Adriano
Bailadeira, Rui Ferreira, Verónica Barata e Victor
Pires, este espectáculo para a infância decorreu
às 11horas, no dia 21 de Novembro, repetindo-se a
sessão às 14 e 30 horas, do mesmo dia. |
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