O último dia deste evento
ficou reservado para uma conferência sobre a UBI
e a cidade da Covilhã
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Semana da Economia
UBI desenvolve a Covilhã
No fecho da X Semana
de Economia, o vice-presidente da Câmara Municipal
da Covilhã, Alberto Alçada Rosa falou do
papel fundamental da UBI no crescimento económico
e social da cidade.
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Por Anabela
Oliveira
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No fecho de uma semana
dedicada à Economia, realizou-se na passada quinta-feira,
dia 10 de Novembro, o último debate com o tema “
A importância da UBI no desenvolvimento económico
e social da Covilhã”. Ao contrário do
que estava previsto no programa, o vereador da Câmara
Municipal da Covilhã, João Esgalhado não
esteve presente, segundo o que o Urbi apurou o
motivo ficou a dever-se a “imprevistos camarários”.
“A sociedade covilhanense rejuvenesceu graças
ao espírito jovem dos estudantes universitários.
Se não fossem os estudantes a Covilhã seria
uma cidade envelhecida como a maioria do interior”
afirma o vice-presidente da câmara, Alçada
Rosa, que veio representar a edilidade. “ Também
em termos culturais não havia o mercado que há
se não fosse a elite estudantil” diz.
Para Luís Pires Manso, Docente do Departamento de
Gestão e Economia (DGE) da UBI e moderador da sessão,
“a Economia não se restringe apenas a números,
para entender esta ciência é necessário
ir mais além”. O docente do DGE fala da sua
experiência pessoal para mostrar a importância
da UBI na cidade. Ele próprio veio para a Covilhã
trabalhar “por causa da Universidade”. Contudo,
Manso destaca a influência da UBI nos concelhos vizinhos.
“O efeito da Universidade não se esgota na
Covilhã. Os antigos alunos para além de se
instalarem aqui também procuram concelhos vizinhos”,
remata ainda este docente.
Também a nível arqueológico a UBI foi
fundamental, nomeadamente, “na recuperação
de edifícios industriais para a utilização
de pólos universitários e ainda na restauração
para fins de alojamento” diz Alçada Rosa. Na
área comercial, segundo o vice-presidente, os efeitos
estão bem visíveis, “a própria
Sonae, com a abertura do novo centro comercial, também
teve em conta o facto de a Covilhã ser uma cidade
universitária, sendo que muitas das lojas desse novo
espaço têm como público-alvo os estudantes.”
Por estes motivos, o edil confirmou ao Urbi que
a parceria entre a autarquia e a Universidade vai ser uma
constante.
“Os benefícios para a região são
inquestionáveis”. Foi com esta afirmação
que se encerrou a sessão dedicado aos futuros economistas.
No rescaldo da semana, Hélder Lima, presidente do
Núcleo de Estudantes de Economia, mostra-se descontente
com a fraca adesão dos estudantes. “Este ano
é o último ano que será realizada a
Semana de Economia. O previsto é para o ano fazer
os debates num dia para conseguir atrair mais alunos. A
sessão de quinta-feira foi a mais preenchida, talvez
por o orador ser um antigo aluno, os estudantes sentiram-se
mais próximos e interessados”, confirmou o
responsável. |
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