O stand da UBI mostrou algumas
das actividades do Departamento de Informática
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Beiratech
Novas Tecnologias na
Covilhã
O Núcleo de
Estudantes de Informática da UBI (NINF) e a Associação
Nacional de Industriais de Lanifícios (ANIL) promoveram
um evento de quatro dias que revela que a Informática
é cada vez mais para toda a gente. O sucesso do
certame leva já os responsáveis a planear
próximas edições.
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Por Mayra Fernandes
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Ao fim de três anos
de tentativas, o NINF, em colaboração com
a ANIL viu a ideia de realizar uma feira de informática
concretizada. De 3 a 6 de Novembro o Pavilhão da
ANIL recebeu cerca de 20 empresas ligadas ao ramo da informática,
com o objectivo de dar a conhecer o mercado informático
e as novas tecnologias.
Com o apoio da Refer Telecom, da Universidade da Beira Interior
(UBI), do Departamento de Informática da UBI (DI-UBI),
entre outros, em conjunto com a ANIL, foi possível
aos estudantes da instituição contar com a
participação de cerca de duas dezenas de expositores,
“num evento que se pretende inovador, que traga nova
informação onde ela dificilmente chega, já
que na Beira Interior as exposições mais frequentes
dirigem-se a outras áreas”, afirma Joel Carvalho,
colaborador do NINF.
“Esta é uma plataforma que serve para publicitar,
para informar, tanto estudantes, como não-estudantes,
profissionais, técnicos, para toda a gente. Contudo,
este ano por nenhuma razão especial, ela está
mais orientada para profissionais” revela-nos o colaborador
do NINF. O mesmo acrescenta que “para o ano pretendemos
conseguir uma feira muito mais informativa e abrangente”.
Nesta mostra de âmbito aparentemente restrito, o DI-UBI
pretendeu “divulgar a informática sob o ponto
de vista do interesse para todos. Dar a possibilidade de
toda a gente ver os trabalhos, os projectos desenvolvidos
no Departamento e tentar consciencializar futuros alunos
para o facto da Informática ser uma área muito
interessante, como profissão e como disciplina”.
Segundo o docente Edgar Pereira, do DI-UBI, “a afluência
ao stand da UBI é bastante boa e diversificada, não
recebemos apenas alunos ou pessoas ligadas à instituição
– o que é uma grata surpresa. As pessoas mostram
interesse e não resistem à interactividade
que lhes oferecemos – um jogo desenvolvido inteiramente
por um aluno e que vale muito a pena experimentar.”
O DI-UBI procura com este stand, não só mostrar
a Informática numa perspectiva profissional, como
também no papel de meio de diversão. Os jogos
de computador e a possibilidade de interagir nesta feira
“são atractivos bastantes convincentes, para
que se deixe de ter uma ideia da informática como
disciplina pura e dura”, acrescenta ainda o docente.
De entre as duas dezenas de expositores, o Parque de Ciência
e Tecnologia da Covilhã (Parkurbis) é uma
presença de grande relevo nesta feira. O responsável
pela área administrativa e financeira, Barata Gomes
considera a participação do Parkurbis “uma
mais-valia, não só para se dar a conhecer
o projecto, mas fundamentalmente para fazer conhecer as
outras empresas inseridas no Parque de Ciência e Tecnologia.”
O aparecimento de empreendimentos como este na Covilhã,
contribui para uma maior possibilidade de projectos de recém-licenciados
da UBI, por exemplo, serem “acolhidos, materializados
e potencializados”, afirma Barata Gomes. “O
Parkurbis é, à semelhança do Tagus
Park em Lisboa, um dos poucos parques de ciência e
tecnologia de Portugal. A sua localização
vem-se mostrando cada vez mais essencial e vantajosa para
a região”, defende a mesma fonte. “Que
haja empresas e projectos de grande sucesso” é
o lema do Parkurbis, que conta com a UBI “como um
dos seus parceiros mais fortes, no qual reside toda a massa
criativa”.
Ainda no início da corrida, o parque tecnológico
já dá mostras de ser um potencial vencedor,
“é, sem dúvida alguma, um empreendimento
importante, único na região e acredito que,
em poucos anos, teremos aqui instaladas inúmeras
empresas e postos de trabalho, que dinamizarão todo
o Interior”, explica Barata Gomes.
Do lado dos patrocinadores, o NINF contou também
com a Celeuma, agência de publicidade da Região
Centro. Marco Loureiro, publicitário desta agência,
adianta que a Celeuma “aposta na Feira de Informática
porque tem um gabinete na Covilhã, que pretende atingir
a região da Beira Interior”. Daí considerar
“muito importante a participação nestes
eventos, como forma de publicitar, dar a conhecer e saber
quais as empresas que actuam na região”.
O publicitário vê a afluência ao stand
como resultado da “relação entre as
novas tecnologias e a publicidade, que desperta grande curiosidade
do público, principalmente da camada jovem”.
Como recém-licenciado, Marco Loureiro, afirma que
“se não tivesse tido contacto com as novas
tecnologias enquanto aluno da UBI, não teria tido
a possibilidade de trabalhar na Celeuma, pois esta é
uma empresa virada para as tecnologias da informação”
e numa opinião comum à maioria dos expositores,
percebe-se que “a informática está presente
em tudo o que fazemos e usamos”. |
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