A UBI foi palco do encontro promovido
pela Governadora Civil de Castelo Branco
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“Escola
Alerta”
UBI recebe secretários
de Estado
Dois representantes
do Governo, a Governadora Civil de Castelo Branco e representantes
de todas as escolas da região estiveram reunidos
na UBI para a apresentação das linhas gerais
do projecto “Escola Alerta”.
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Por Eduardo
Alves
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Promover no seio da comunidade
estudantil a ideia de que “todos os cidadãos
partilham responsabilidades” é uma das muitas
finalidades do programa “Escola Alerta”. Um
concurso que está a ser promovido por entre as 9
mil escolas do Ensino Básico e Secundário
de Portugal pelos ministérios da Educação
e do Trabalho e da Solidariedade Social.
Este projecto lançado em 2003 tem como meta principal
a sensibilização dos jovens do Ensino Básico
e do Secundário para as questões da deficiência.
Daí que as escolas que participam no concurso apresentem
trabalhos sobre a problemática da deficiência
e em particular “com as questões das barreiras
discriminatórias que impedem a plena participação
de todos na vida activa”, explica Idália Moniz,
secretária de Estado da Reabilitação.
Para esta responsável governamental, “o envolvimento
de todos e sobretudo, das crianças deve servir para
a constituição de grupos de pressões”
estes devem interagir com as escolas e todas as outras instituições,
como “autarquias, comércio, serviços
e tantos outros”.
As escolas que se proponham a este concurso devem pois inventariarem
as barreiras existentes no seio das suas comunidades, e
aqui “falamos de barreiras sociais, arquitectónicas,
de comunicação, e outras”, refere a
secretária de Estado. Para além desta catalogação,
“os participantes devem ainda apresentar propostas
de solução para estes problemas”.
Daí que no próximo ano, “as Universidades
e os Institutos Politécnicos estejam também
envolvidos neste programa”, adianta Valter Lemos,
secretário de Estado da Educação. Lemos
sublinha que as instituições do Ensino Superior
devem prestar o suporte técnico às escolas
básicas e “monitorizar os projectos que estão
a ser desenvolvidos”. Este responsável faz
um balanço muito positivo das edições
que decorreram e também “do encontro na UBI”,
onde estiveram presentes dois secretários de Estado,
o Governo Civil de Castelo Branco e representantes de escolas,
de associações e de institutos de apoio ao
cidadão deficiente.
Os responsáveis escolares lembram que ainda hoje
“as normas de construção de edifícios,
no que diz respeito ao acesso a pessoas deficientes, não
são cumpridas”. Daí que este tipo de
iniciativa sirva também “para dar um outro
tipo de visão do problema”. Todos os dias mais
de 65 mil alunos com necessidades educativas especiais,
segundo o ministério da tutela, frequentam as escolas
do Estado. Cerca de 12 mil professores estão destacados
para apoiar esses alunos. A “Escola Alerta”
pretende ser “uma ajuda no trabalho de todos”,
dizem os promotores da ideia. |
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