O curso da UBI foi classificado em segundo lugar a nível nacional
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Ciências da Comunicação
Licenciatura da UBI em segundo lugar
A Comissão de Avaliação Externa tornou público o relatório que compara as principais Universidades portuguesas no que respeita à licenciatura na área das Ciências da Comunicação. A UBI obteve o segundo lugar a nível nacional.
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Por Eduardo
Alves
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O curso em Ciências da Comunicação da UBI conseguiu o segundo lugar na escala de avaliação realizada por uma comissão independente a várias licenciaturas da área.
Durante vários meses as comissões visitaram os cursos de Comunicação Social da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), Ciências da Comunicação da Universidade da Beira Interior (UBI), Comunicação Social da Universidade do Minho (UM), Jornalismo da Universidade de Coimbra (UC), Novas Tecnologias da Comunicação da Universidade de Aveiro (UA), Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica Portuguesa (UCP-Lisboa), Som e Imagem da Universidade Católica Portuguesa (UCPPorto), Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Ciências da Comunicação da Universidade Fernando Pessoa (UFP) e Ciências da Comunicação da Universidade Independente (UInd) levando em linha de conta aspectos como a organização institucional, os planos de estudo e os conteúdos programáticos. No final dos trabalhos, as Universidades foram sendo avaliadas em escalas de A, para Muito Bom, a E, para Insuficiente. Cada comissão de trabalho que visitou as dez instituições foi formada por cinco elementos entre os quais se encontrou sempre um docente estrangeiro. Neste aspecto, a Universidade do Minho alcança o primeiro lugar da tabela, em segundo aparece a UBI com a seguinte classificação, para a O rganização Institucional, muito bom, nos Objectivos do Curso, muito bom, nos Planos de Estudos, muito bom, para os Conteúdos Programáticos, muito bom, no que respeita aos Alunos (procura, sucesso escolar), a nota foi de bom, no Processo Pedagógico, muito bom, o mesmo para o Corpo Docente, quanto ao Pessoal não Docente, a classificação foi de bom, no que respeita às Instalações e Equipamentos, a UBI alcançou a nota de excelente, o que mereceu um elogio redobrado por parte da Comissão de Avaliação. Neste parâmetro, apenas a UBI e a Universidade de Aveiro conseguem classificação excelente. Esta nota viria a ser atribuída à UBI em mais um parâmetro de avaliação, o do Ambiente Académico e Apoio Social. Ainda no que respeita os restantes critérios foram também avaliadas as Relações Externas e Internacionalização com um bom, a mesma nota que a Gestão da Qualidade e Empregabilidade.
Para Paulo Serra, presidente do Departamento de Comunicação e Artes da UBI, “a Comissão de Avaliação apresentou, em linhas gerais, aquilo que a UBI previa”. Ainda assim, “existiram dois pontos que mereceram o nosso apreço menos positivo e que foram transmitidos à entidade em causa”. Serra refere o facto de ter sido avaliado “o pessoal dos Serviços Académicos como pertencentes ao curso, o que não é verdade”. Muitas das queixas dos alunos vão no sentido da morosidade destes serviços, “mas isso não se deve ao pessoal afecto ao Departamento”. Outro dos pontos que mereceu o reparo da UBI vai para Avaliação do Curso. Neste aspecto, o presidente do Departamento de Comunicação refere que “existem bastantes formas de debate da avaliação dos alunos e das formas de leccionar na UBI”. Serra recorda os fóruns pedagogia e os questionários on-line, formas que os alunos têm “de nos fazer chegar as suas ideias”.
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Para os responsáveis esta foi uma distinção merecida |
Para Eduardo Camilo, também docente do Departamento e responsável pela Comissão de Auto-avaliação, “os parâmetros apontados por esta avaliação externa vão de encontro ao que a UBI tinha previsto”.
Eduardo Camilo sublinha que este “é um bom resultado”. O segundo lugar da UBI é merecido “devido ao nível dos elementos humanos e da qualidade científica e pedagógica da equipa docente”. O docente do Departamento de Artes e Letras refere também “o dinamismo e o entusiasmo dos nossos alunos”. Para este responsável há ainda a sublinhar o facto de “uma licenciatura não se caracterizar exclusivamente pela vertente pedagógica; também é necessário não descurar a actividade científica e de difusão de informação”. Relativamente a este ponto, Camilo destaca “o papel do Laboratório de Comunicação On-line(LABCOM) no âmbito do estudo das Ciências da Comunicação, e da Biblioteca On-Line de Ciências da Comunicação (BOCC) como 'portal' que reúne centenas de estudos sobre este domínio de pesquisa. Boa parte da investigação nesta área que se faz actualmente em Portugal, e não só, encontra o seu registo on-line na BOCC”, conclui.
Presidida por António Carreto Fidalgo, professor catedrático da UBI, esta comissão é nomeada pelo Conselho de Avaliação da Fundação das Universidades Portuguesas e pelo Conselho de Avaliação do Ensino Superior Privado da APESP. Para além do docente da UBI fizeram parte da equipa que avaliou uma dezena de licenciaturas da área, Manuel José Lopes da Silva, professor catedrático jubilado da Universidade Nova de Lisboa, Moisés Adão de Lemos Martins, professor catedrático da Universidade do Minho, Aníbal Augusto Alves, professor catedrático da Universidade do Minho, José Eduardo Valente Borges de Pinho, professor catedrático da Universidade Católica Portuguesa, Eugénio Francisco dos Santos, professor catedrático da Universidade do Porto, José Nunes Esteves Rei, professor catedrático da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Francisco José Costa Pereira, professor coordenador da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, José Manuel Paquete de Oliveira, presidente da SOPCOM – Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, Mário António da Mota Mesquita, jornalista e professor adjunto (equiparado) da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, Mário Waddington Bettencourt Resendes, director-geral da Lusomundo Média, João Maria de Moraes Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, António Fausto Neto, professor titular da Universidade de Vale do Rio dos Sinos, Brasil, Bernardo Díaz Nosty, professor catedrático da Universidade de Málaga, Espanha, Margarita Ledo Andión, professora catedrática da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, Marcial Murciano Martinéz, professor catedrático da Universidade Autónoma de Barcelona, Espanha. |
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