Não. Não se trata de um regresso. Foi apenas uma homenagem – prevista desde o início da temporada – que a actual direcção quis fazer a um homem que representou as cores do clube durante os últimos 10 anos.
A tarde foi de Trindade que, para além de ter voltado a capitanear o Sp. Covilhã, foi homenageado por várias entidades. Primeiro pelo clube, por uma década de serviço e dedicação, mas também pela claque “Ultrasserranos” e pelo Intermarché. A Câmara Municipal também não deixou passar em claro a ocasião e distinguiu o atleta com a Medalha de Mérito da Cidade. Homenagens que sensibilizaram o polivalente jogador, agora ao serviço do Benfica e Castelo Branco. Aos 35 anos, Trindade mostra pouca vontade de arrumar as chuteiras e sente-se ainda “em condições de jogar futebol”. “Quando sentir que já não consigo representar um emblema com a dignidade que merece, então deixo de jogar”, adiantou.
Num dia de festa para o clube, houve ainda tempo para mais homenagens e “troca de presentes”. Ulisses Morais, agora técnico do Gil Vicente, foi outro dos distinguidos. O Covilhã aproveitou a visita do conjunto de Barcelos à cidade e distinguiu o seu ex-jogador. Ulisses representou os “Leões da Serra”, enquanto jogador durante quatro épocas, e tem ligações afectivas à cidade, onde casou, e ao Sporting serrano que, revelou, “é o clube do coração”. De resto, o técnico dos “galos” até nem sabia que o seu antigo clube tinha preparado a homenagem. “Uma surpresa agradável”, diz, “que vem mostrar que as pessoas que estão à frente deste clube não esquecem aqueles que, em determinadas alturas, se dedicaram e empenharam em dignificar esta casa”.
Aproveitando a onda de distinções, Nuno Coelho, que em Janeiro se transferiu do Santos Pinto para o Estádio do Dragão, ofereceu ao presidente do clube, José Mendes, a camisola da sua primeira internacionalização. |