Esta é uma inovadora forma de representar com um palco em cruz e a plateia disposta de forma diferente
Cruciform Theatre
“A Balada do Velho Marinheiro”

Cruciform Theatre, um projecto inovador desenvolvido pela ASTA (Associação de Teatro e Outras Artes), oferece ao público “ A Balada do Velho Marinheiro”.
Uma forma diferente de fazer e ver teatro. Um palco com uma forma original que, interfere com as técnicas teatrais e possibilita diferentes visões da peça.


Por Amélia Costa


Ao som da Orquestra de Cordas da EPABI (Escola Profissional de Artes da Beira Interior), o público viaja no tempo, e num instante, é remetido para meados do século XVII.
Quem são os convidados da noiva e do noivo? O público limitado a 24 pessoas, faz a sua escolha, e em simultâneo, cria o seu próprio destino, até à balada do velho marinheiro.
É aqui que a aventura começa, e onde, tudo se interliga de uma forma pessoal, o palco único, a plateia diferente, os intérpretes e a história da peça.
“A Balada do Velho Marinheiro” conta a história de um homem de barba longa, cansado das partidas da vida mas sábio e com um olhar brilhante. Foi esse olhar que descobriu um convidado de uma festa de casamento. E, o velho marinheiro transmite-lhe a sua luta, as suas vitórias e erros cometidos.
Os ensinamentos do velho foram ouvidos, o convidado é invadido por uma tristeza e revolta mas também por uma nova sensação.
Saber sentir a verdadeira essência do amor, aquele que vive melhor, é também aquele que melhor ama.
Esta peça de teatro é da autoria de Ruth Mandel, baseada no poema de Samuel Taylor Coleridge, e encenada por Harvey Grossman.
Segundo eles, mais importante do que o sentido, o significado da história, é a sensação que, fica marcada na plateia, o efeito que provoca em cada pessoa, mediante esta nova forma de teatro.
“ A Balada do Velho Marinheiro” começou a 15 de Outubro, e irá decorrer até ao dia 24, no Sítio da Palmatória, na Covilhã.

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