Uma aposta da Câmara do Comércio
e Indústria do Centro que visa apoiar as empresas
que pretendem ajuda
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Rede de empresas
na região Centro
Dois milhões de
euros para relançar sector
A Câmara de
Comércio e Indústria do Centro (CEC) anunciou
na última semana a criação da primeira
rede associada de empresas do País, projecto com
um orçamento de dois milhões de euros, que
conta envolver cinco mil empresas.
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NC / Urbi
et Orbi
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O programa "Empresa
II" irá decorrer durante dois anos, na região
Centro, englobando os distritos de Aveiro, Coimbra, Castelo
Branco, Guarda, Viseu e Leiria e "é o primeiro
projecto do género do País, apostando em ter
as empresas a actuarem em rede".
"Trata-se de prestar o mesmo serviço, esteja
o empresário em Aveiro ou Castelo Branco", diz
Almeida Henriques, responsável da CEC. Para tal,
a CEC irá criar um conjunto de 25 "gabinetes
de proximidade", destinados a cobrir toda a região
Centro ao nível da inovação, empreendedorismo,
competitividade e informação.
Na área da inovação, o projecto visa
a criação de um Observatório Tecnológico
da Região Centro, já no primeiro trimestre
de 2006, promovendo a relação entre empresas
e pólos universitários. "Colocar ao serviço
das empresas todo o conhecimento das universidades, promovendo
a aproximação entre entidades", é
um dos objectivos, explica Almeida Henriques.
Outro aspecto do projecto é a bolsa de apadrinhamento
empresarial, que pretende "incentivar os empresários
a apadrinharem novas ideias e mesmo novas empresas",
sustenta.
A bolsa encontra-se "já a funcionar de forma
informal" com as 90 unidades empresariais que fazem
parte do Conselho Consultivo da CEC. Nestas incluem-se as
principais empresas da região Centro, as quais, segundo
Almeida Henriques, em conjunto, garantem uma facturação
anual de 2,8 mil milhões de euros.
Em termos globais, um dos objectivos maiores do programa
"Empresa II" passa por levar a inovação
e boas práticas de gestão, entre outros aspectos,
às pequenas e médias empresas, reforçando
a competitividade destas.
"O mal da região e do País é ter
uma boa fatia de empresas na primeira divisão. Falta
uma divisão de honra de qualidade, onde se insiram
micro, pequenas e médias empresas", considera. |
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