O jornalista da SIC veio apresentar
a sua mais recente obra literária à Covilhã
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“Casa
Inquieta”
Rodrigo Guedes de Carvalho
apresenta livro na Covilhã
“A Casa Quieta”
é o mais recente livro de Rodrigo Guedes de Carvalho.
Um trabalho que o jornalista da SIC apresentou na Covilhã.
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Por Ana Carvalho
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“Casa Quieta”
é o nome do segundo livro de Rodrigo Guedes de Carvalho
que foi apresentado na passada sexta, 23 de Setembro, na
Biblioteca Municipal da Covilhã. O livro aborda temas
como a morte, a doença, o silêncio, a solidão,
tendo por base a história de um casal.
A apresentação foi feita por Fernando Paulouro,
director do Jornal do Fundão, que classificou a escrita
do livro como sendo cinematográfica, já que
é directa e muito visual e consegue ao mesmo tempo
ter uma vertente poética. Para Paulouro o livro tem
os ingredientes fundamentais para um bom filme. O director
do Jornal do Fundão referiu ainda que livros como
este enriquecem ainda mais a literatura portuguesa, e neste
campo, o país disputa os melhores lugares a nível
europeu.
Para Rodrigo Guedes de Carvalho, a escrita é uma
forma de se poder expor enquanto pessoa. O jornalista coloca
de lado o peso de aparecer diariamente a apresentar o noticiário
em que para além de representar uma redacção,
representa também uma estação de televisão.
O jornalista e escritor escolhe o romance como género
literário já que não se imagina a pegar
numa reportagem que fez e acrescentar-lhe uma componente
fictícia como alguns colegas de profissão
já fizeram. Além disso gosta de deixar pistas
ao longo dos diferentes capítulos. “Trata-se
de um jogo em que cada palavra tem o seu peso”, refere.
Quando escreve, escreve para ele próprio, já
que tem de ser leitor dos seus próprios livros e
também para todos aqueles que o queiram ler, por
este motivo magoa-lhe saber que há pessoas que não
lêem os seus livros por serem dele e se o autor fosse
outro os iriam adorar.
Ao começar a escrever um novo livro tem por base
essencial as personagens e os seus nomes pois “têm
um peso e música que são essenciais”.
Acontece-lhe imaginar cenas que gostaria de colocar mas
que não pode porque o livro não o permite,
soam mal. Quando termina, pensa “não me venceste”.
Para finalizar deixou uma mensagem aos alunos de comunicação/jornalismo,
com base na experiência que tem com estagiários
da redacção: “pensem bem no que querem
ser, porque ser jornalista é diferente de ser apresentador
de televisão”. |
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