A autarquia covilhanense vai agora
ter de pagar o montante em atraso
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Associação
de municípios
Autarquia condenada a
pagar dívida
O Supremo Tribunal
Administrativo (STA) deu razão à Associação
de Municípios da Cova da Beira, que reclama à
Câmara da Covilhã o pagamento de uma dívida
de quase um milhão e meio de euros por quotas em
atraso e pela deposição de lixos no Souto
Alto e na central de compostagem, durante três anos
e meio.
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NC / Urbi et
Orbi
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O acórdão
do Tribunal Administrativo, que considera a AMCB “parte
legítima” na queixa apresentada, foi emitido
a 2 de Junho e anula uma decisão contrária
tomada anteriormente pelo Tribunal Administrativo de Coimbra
(TAC). Segundo o documento do STA a sentença do TAC
não pode manter-se porque padece de erros de julgamento.
“Não só porque o juiz parte de factos
que não se verificaram, como também, porque
faz errada interpretação e aplicação
do artigo 26º do Código de Processo Civil”,
lê-se no acórdão.
A dívida reclamada pela Associação
de Municípios, a que a Covilhã deixou de pertencer,
é de um milhão e 43 mil 760 euros. José
Manuel Biscaia, presidente do agrupamento de municípios,
já veio a público dizer que a autarquia ainda
pode contestar, mas que terá sempre de pagar o valor
em dívida mais os juros de 20 por cento ao ano, desde
Maio de 2002. O que poderá representar 600 mil euros
só em juros já vencidos.
“Eu quando quero ver romances e novelas ligo a SIC
depois do noticiário e tenho mais prazer que a alimentar
este tipo de novelas”, responde o presidente da Câmara
da Covilhã, Carlos Pinto, sem mais comentários.
O edil não adianta também se a autarquia vai
recorrer. “Isso é com os Serviços Jurídicos”,
responde.
José Manuel Biscaia frisa que a entidade a que preside
só recorreu aos tribunais porque a Câmara da
Covilhã nunca reconheceu a dívida, ao contrário
de outros municípios que também estão
em falta mas que assumem essa situação. |
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