“Há pessoas que estavam na nossa lista e nos vieram pedir desculpa porque a maioria PSD e os braços do PSD nas freguesias, quando se aperceberam que essas pessoas as integravam, pressionaram os familiares”, frisa Vítor Pereira. “Algumas pessoas receiam represálias e outras foram coagidas para não constar das listas”, continua. E especifica que tem conhecimento de casos de pessoas que pediram desculpa por recuarem, mas que tinham filhos ou familiares a trabalhar para a autarquia e lhes foi dito que poderiam vir a ter dificuldades.
“São casos concretos, casos reais. As listas foram trabalhadas neste ambiente de grande adversidade”, sublinha Vítor Pereira. Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense e candidato ao terceiro mandato consecutivo, irónico, veio a público dizer que anda a coleccionar o que se vai dizendo e que conta responder a tudo na noite das eleições.
Para já Vítor Pereira sublinha que já conseguiu o que considera ser uma “primeira vitória”, o “ record ” de candidaturas, 26 em 31 freguesias. E acrescenta que enquanto o PS apoia duas candidaturas cujos cabeças de lista são independentes mas são compostas por gente do partido, o PSD apenas apresenta candidatura própria a 16 freguesias, porque os restantes são formações independentes. |