Segundo o comandante da corporação, o trabalho dos bombeiros está mais dificultado

Bombeiros da Covilhã
À espera de ver substituído carro que ardeu

Um dos veículos de combate a incêndios florestais foi destruído no passado mês. Os Bombeiros Voluntários da Covilhã (BVC) reclamam agora a substituição do mesmo.


NC / Urbi et Orbi


“Estamos desfalcados a nível de material e para os incêndios florestais só tenho condições para pôr duas viaturas no terreno, o equivalente a dez, onze homens”, diz José Flávio, o comandante dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. Um problema que se tornou maior há três semanas, quando o carro da secção do Paul ardeu no grande incêndio de Pampilhosa da Serra. Agora aguarda-se que as promessas sejam cumpridas e a viatura seja substituída.
O comandante da corporação covilhanense adianta que o Serviço Nacional de Bombeiros se comprometeu de imediato a repor o tanque que ardeu. Um veículo que tinha sido recuperado e entregue este ano aos voluntários do Paul. José Flávio explica que o carro destruído pelas chamas vai ser avaliado, para se fazer um orçamento, e que ainda não sabem a verba que lhes será destinada para a aquisição de um novo. Mas estima que o custo de uma viatura igual à que ardeu deve rondar os 125 mil euros (25 mil contos).
“São carros que não estão no stand e demoram algum tempo a adquirir. Com sorte poderia ser entregue no Paul lá para Março, se tivéssemos já condições para o comprar”, sublinha. Entretanto, a secção paulense conta apenas com uma “viatura pequena”. No quartel da Covilhã os bombeiros contam apenas com os tais dois veículos, porque “as outras viaturas são urbanas ou industriais e não têm o comportamento adequado para a floresta”.