A farmácia era uma das apostas
fortes da direcção, agora demissionária,
da Mutualista
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Criação
de uma farmácia
Pedido da Mutualista
foi recusado
O pedido feito pela
Mutualista da Covilhã para a criação
de uma farmácia, que servisse os seus 150 utentes
e também a comunidade externa, foi indeferido pelo
Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento
(Infarmed). O motivo invocado é a falta de população
que o justifique, tendo em conta o número destes
estabelecimentos que já existem no concelho e a
quantidade de habitantes.
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NC / Urbi et
Orbi
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A solicitação
foi feita pela Associação de Socorros Mútuos
da Covilhã no final do ano passado e a resposta chegou
agora por carta, onde se observa que o concelho tem 49 mil
residentes e 15 farmácias. O documento frisa ainda
que na freguesia de Santa Maria, onde a instituição
está sedeada, existem duas farmácias para
uma população que não chega às
quatro mil pessoas.
Para o presidente demissionário da Mutualista, Ramiro
Reis, esta decisão é um duro golpe para a
instituição, que esperava desta forma criar
uma fonte de receitas e também aumentar o número
de sócios, como aconteceu em casos semelhantes noutros
pontos do País.
A Mutualista requereu a autorização com o
parecer favorável do Centro Distrital de Segurança
Social e da sub-região de Saúde de Castelo
Branco. A concessão de farmácias sociais compete
ao Infarmed, que dá resposta aos pedidos de Instituições
Particulares de Solidariedade Social. O objectivo passa
por fazer desse negócio uma fonte de rendimento,
com o compromisso de vender os medicamentos a preços
mais baixos. |
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