O destacamento de bombeiros de Penha Garcia está agora num quartel próprio
Idanha-a-Nova
Bombeiros de Penha Garcia
já têm novo quartel


Os Bombeiros Voluntários de Idanha inauguraram, na passada semana, o novo quartel de Penha Garcia. Um destacamento com cerca de 80 homens que trabalhavam em instalações provisórias há vários anos.


NC / Urbi et Orbi


O secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, inaugurou na passada semana, o novo quartel da secção de Penha Garcia da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova, um edifício construído de raiz.
O destacamento, com cerca de 80 bombeiros, funcionava em instalações provisórias, numa localidade com várias centenas de quilómetros quadrados, e que inclui também uma vasta extensão de coberto florestal. O secretário de Estado disse que o Governo assumiu uma política de proximidade com os cidadãos. "Assumimos o compromisso de estar ao lado das populações", quer fosse em Lisboa ou no mais recôndito lugar do País, sendo disso exemplo "este sábado de Agosto", em que "muitos daqueles que fazem opinião, e os políticos habituados a estarem no bem-bom da governação ou oposição, estão de férias, vim aqui hoje para participar nesta inauguração" de um equipamento colocado ao serviço das populações, "contribuindo para desenvolver cada vez mais esta localidade, assumindo neste âmbito uma maior segurança e capacidade para uma melhor qualidade de vida", em pleno Interior do País.

Região é uma “fogueira permanente”

Ascenso Simões recordou que embora no distrito de Castelo Branco o flagelo dos incêndios "tenha sido mais leve" relativamente aos anos anteriores, é necessário "estarmos alerta e preparados" perante uma situação climática difícil, em que as elevadas temperaturas provocam nesta região "uma fogueira permanente".
Referindo-se ao novo quartel dos soldados da paz, o governante lembrou a sua relevância dentro do concelho de Idanha-a-Nova, "uma referência no turismo rural e cultural a nível nacional", em que "com a criação desta nova infra-estrutura, foi dado um passo na área da segurança, para se criarem mais condições para a fixação das pessoas, encontrando nesta zona um caminho de futuro e de progresso".
Ascenso Simões salientou ainda que no País existem 44 mil bombeiros, num total de mais de 400 corporações, e considerou que "estes homens e mulheres, que dão a vida pelo seu semelhante, são em muitas das circunstâncias bastante mal tratados, e não merecem críticas, mas sim o apoio das populações".