A Idade Média regressou a Belmonte. A Terra de Cabral foi palco da II Feira Medieval que decorreu até ontem. O certame, que teve a sua segunda edição, foi alargado em mais um dia, com o objectivo de aproveitar o feriado de segunda-feira. A fasquia das expectativas estava elevada para esta edição. A aposta numa maior divulgação, diversidade das actividades e afluência de inscrições de artesãos viu agora os seus frutos, através de uma maior adesão de visitantes em relação ao ano passado.
Uma iniciativa da Empresa Municipal, contando com o apoio da Câmara de Belmonte, que visa divulgar o passado da vila, para construir um futuro de progresso e desenvolvimento. “Nós temos uma história de peso. Este evento permite mostrar as nossas raízes e as nossas memórias. É importante que as pessoas venham este fim-de-semana a Belmonte para conhecer o nosso património e as nossas paisagens”, afirma o autarca, Amândio Melo.
A feira contou com um conjunto de artesãos que demonstraram ao vivo a produção de bens necessários e de subsistência da época. Numa recriação “quase perfeita, ao mais ínfimo pormenor, está tudo de acordo com o tempo medieval, desde a música, à gastronomia e venda de artigos, até ao vestuário, que bem demonstra as diferenças entre as classes sociais da altura”, sublinha Germano Fernandes, administrador da Empresa Municipal.
Para tornar real todo o ambiente, a Empresa Municipal contou com a ajuda da Companhia de Teatro Viv'Arte, um grupo, quase único na modalidade, com uma experiência de 14 anos. Ao todo foram cerca de quatro dezenas de figurantes permanentes a desenvolver vários tipos de actividades e animações. |