Mora na freguesia da Boidobra e utiliza todos os dias os transportes públicos que servem o concelho. Maria Rosalina aproveitou o facto de Carlos Pinto se deslocar à freguesia numa das “Câmaras em directo” para apresentar as suas queixas.
Segundo esta utente, os atrasos dos autocarros são constantes e o serviço oferecido pela empresa de transportes colectivos quer na qualidade das viaturas, quer em horários de funcionamento, fica aquém das expectativas. O protesto acabou por ganhar força e outros populares apresentaram também outras denúncias. Para os mesmos, o maior dos problemas está nos horários desajustados e sobretudo, “na falha de autocarros que levam as crianças e os jovens para as escolas”.
Pinto escutou todas as reclamações e referiu que o problema vem sendo estudado há algum tempo. A revisão do acordo de concessão vai agora ser feita já no próximo ano, segundo a autarquia. Nos planos da câmara estão medidas “completamente novas” para o sector. O edil quer que a próxima empresa de transportes colectivos ofereça um serviço “condigno à cidade”. Medidas que passam por adoptar autocarros amigos do ambiente, melhoramentos ao nível do mobiliário urbano, assim como, do serviço prestado em termos de carreiras e de horários.
Todavia, um dos maiores problemas que se coloca à Câmara da Covilhã é o da falta de empresas concorrentes. No concelho não existe um número suficientes de empresas ou consórcios do ramo “que possam competir entre si”, adianta o autarca. Um facto que leva a que a única empresa existente nesta área, por vezes, “opere de forma menos eficaz”.