O auto corresponde à detecção de três furos no Complexo Desportivo, de dois furos em Sete Fontes , e de um furo na Zona Industrial do Tortosendo, todos sem licenciamento, além do poço na Ribeira das Cortes, no Paul, que motivou os protestos da população há cerca de um mês.
Alçada Rosa, administrador do SMAS da Covilhã afirma que há cerca de três semanas “enviámos os pedidos de licenciamento à DRAOT e a resposta chegou agora, dizendo que era preciso pagar uma determinada verba para procederem ao estudo da localização dos furos. É escandaloso”. E acrescenta ainda que “o auto de notícia até compreendia, porque fizemos os trabalhos sem licença, mas já não concebo que numa altura de seca extrema se demore tanto para dar uma resposta e se diga para pagarmos, para eles poderem estudar”, defende.
De acordo com o administrador do SMAS foram abertos cerca de 20 furos para garantir o abastecimento público, ao abrigo do plano de contingência contra os efeitos da seca que abrange os operadores de distribuição de água. Laia Rodrigues responde que o plano de contingência, aprovado pelo Governo, “ agiliza o processo de licenciamento dos furos, mas não isenta as entidades de licenciamento”. |