A Confederação
Portuguesa das Associações de Defesa do
Ambiente (CPADA) distinguiu, na passada semana, o docente
da Faculdade de Medicina da UBI com uma menção
honrosa “pela dedicação às
causas da saúde e do ambiente, particularmente
na área de prevenção do tabagismo”.
Este reconhecimento agora atribuído ao docente
da cadeira de Medicina Preventiva na UBI, “é
um reconhecimento das várias intervenções
públicas” realizadas por José M. Calheiros,
adianta a CPADA. O docente, que foi receber o galardão
no passado dia 28 de Julho, mostra-se também “muito
contente”. Depois de vários trabalhos, e
sobretudo, “sensibilizações para o
problema do tabagismo”, este prémio vem dar
força “para continuar nesta luta”.
A CPADA é a maior organização ambientalista
do País. Algumas das funções desta
confederação passam por “assegurar
e promover o intercâmbio de informações
e experiências entre as várias associações
ambientalistas”. O prémio agora alcançado
pelo docente da UBI insere-se numa actividade que a CPADA
promove desde 1999. Este prémio destina-se “a
galardoar pessoas, instituições ou empresas
que em cada ano se distingam com acções
amigas do ambiente”, referem os responsáveis.
José Calheiros foi um dos contemplados com uma
menção honrosa no Prémio Nacional
de Ambiente “Fernando Pereira”. O docente
destaca também alguns dos nomes que este ano foram
reconhecidos. Como Jorge Paiva, professor universitário
e investigador na área da biologia, que este ano
recebeu o prémio carreira 2005, Ricardo Garcia,
jornalista “que se tem dedicado à divulgação
da temática ambiental”, José Maria
da Serra Neves, vigilante do Parque Natural da Serra da
Estrela e dinamizador da Associação Cultural
“Amigos da Serra da Estrela”, entre outros.
Calheiros sublinha a menção honrosa entregue
à Confederação Portuguesa de Prevenção
do Tabagismo (COPPT), “uma das associações
que mais tem feito para combater os malefícios
do tabaco”.
O edifício da Faculdade de Medicina pode
vir a ser um modelo na gestão de recursos
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Próximos trabalhos passam pela UBI
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Um dos desafios que tem acompanhado a actividade de
docente de José Calheiros “tem sido a sensibilização
dos alunos para o problema do tabaco”. Hoje qualquer
indivíduo que introduza uma certa quantia de euros
numa máquina de tabaco “julga que pode fazer
tudo e em todos os sítios”. Para o docente
de Medicina Preventiva, “não é bem
assim” e uma das formas de mudar as mentalidades
“passa pelos futuros médicos”. Sensibilizar
os profissionais de saúde para “um problema
gravíssimo” é uma forma de combate.
Outra das ajudas ao ambiente “ao ar que respiramos,
ao planeta em que vivemos e que nos permite viver”
passa pela poupança de certas coisas “que
julgamos inesgotáveis”. Vai daí, José
M. Calheiros está já a preparar uma série
de medidas que pretende apresentar aos responsáveis
da Universidade para que “a nova Faculdade de Medicina
seja um edifício ecológico”. Uma designação
atribuída a edifícios onde “se recicle
o papel, o lixo, se implementem medidas e equipamentos
de poupança de energia, de água e de muitos
outros factores que contribuam para o melhoramento do
ambiente”, refere o professor.
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