Ota Rossini é
um dinamarquês de 28 anos que conhece Portugal através
da Covilhã. As primeiras impressões do País
de Camões são dadas pelo edifício
das engenharias da UBI, que o deixa algo impressionado,
quer pela dimensão, quer pelo desenho do espaço.
Escolheu Portugal para estudar melhor a língua
lusa durante um semestre. A passagem pela Covilhã
vai resumir-se ao mês de Agosto, depois ruma até
à Universidade do Porto onde vai ficar mais seis
meses.
Este é um dos 60 alunos que vieram de toda a Europa
ao abrigo do Programa de Intercâmbio escolar Sócrates/Erasmus.
A UBI é a Universidade português que vai
ministrar um curso intensivo de Verão. Uma centena
de horas de aulas teóricas e um mês de prática.
Isto porque, segundo Ana Carrilho, uma das quatro docentes
de Português, “o curso não se resume
só a aulas teóricas, os alunos vão
também contactar com as aldeias históricas,
com a população e com a cultura do País”.
Declarações que deixaram Trine Larsen, uma
outra aluna estrangeira, bastante empolgada. Trina escolheu
Portugal exactamente “pelo curso de Verão”.
Uma colega que esteve o ano passado no País deu-lhe
boas indicações, “de que não
se aprende só a falar português, mas também,
a cultura, a história e as tradições
deste povo”. Vai daí e escolheu Portugal
para viver durante o próximo ano. O mês de
Agosto vai ser passado na UBI, mas depois fica no Porto
em Línguas Estrangeiras.
Esta iniciativa realiza-se na UBI, com estes contornos,
há três anos. Todo o trabalho prévio
é feito pelo Gabinete de Programas e Relações
Internacionais que recebe o contacto dos alunos e prepara
a sua estadia e actividades. Este ano, a UBI vai trabalhar
com quatro docentes de Português, licenciados pela
instituição e com outros tantos monitores
que ajudam os alunos em diversas actividades. Durante
um mês vão ser divididos em dois níveis,
que contam com duas turmas cada.
Para além das aulas de Português, estes alunos
vão também ter a oportunidades de visitar
as aldeias históricas da beira, participar em actividades
culturais que tenham lugar na região, visitar museus
e exposições e contactar com a população.
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