As rotas do contrabando, como são
conhecidos alguns caminhos, foram percorridos por cavaleiros
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Tradições
culturais
Raia revive contrabando
Salvaterra do Extremo,
no concelho de Idanha-a-Nova, foi palco de um percurso
pedestre chamado “Rota do Contrabando”, no
passado fim-de-semana. Consistiu numa rota nocturna de
11 quilómetros que reuniu mais de uma centena de
pessoas, portuguesas e espanholas.
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NC / Urbi et
Orbi
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O grupo de caminhantes
juntou-se em frente à Igreja Matriz de Salvaterra
do Extremo e partiu, por volta das 21 horas e 30, em direcção
a Zarza La Mayor. O pouco caudal do rio Erges, uma fronteira
natural que separa Portugal de Espanha, permitiu atravessá-lo
em terra seca.
Depois de percorrerem os velhos caminhos de contrabando,
o grupo chegou ao seu destino por volta da meia-noite. Uma
ceia, oferecida pelo Ayuntamento de Zarza de La Mayor, esperava
pelos pedestrianistas no final da aventura.
Salvaterra do Extremo foi um ponto estratégico na
linha de fronteira desde que Portugal existe e, por isso,
teve direito a um Castelo. Do lado espanhol, existe igualmente
uma ameaçadora sentinela: o Castelo de Peña
Fiel. Estas fortificações não impediam,
no entanto, o contrabando de café em troca de tecidos
ou objectos de uso pessoal, uma actividade que, como em
muitas outras regiões, constituiu uma importante
fonte de rendimentos local.
A “Rota do Contrabando II” realiza-se a 20 de
Agosto, entre Penha Garcia e a fronteira espanhola. As inscrições
terminam no dia 15 desse mês. |
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