Ver
fotos
Maria do Rosário de Brito, vereadora com o pelouro
da cultura na autarquia covilhanense lembra que “o
significado do casamento, para os jovens, já não
é o que era”. Uma explicação
que serve para justificar a meia dúzia de casais
que este ano se inscreveram nas Noivas de São Tiago.
Um evento promovido pela Câmara da Covilhã
e que visa apoiar os casais com mais fracos recursos financeiros.
Retomada há cerca de cinco anos, esta iniciativa
contou sempre com uma forte participação
popular. As principais artérias do centro da cidade
são embelezadas para a passagem do cortejo. Este
evento cultural remonta à década de 60 do
século passado e tem vindo a ajudar centenas de
casais do concelho da Covilhã a dar o grande passo.
Várias entidades comerciais associam-se à
iniciativa autárquica e em concurso interno são
seleccionados vários casais.
Este ano, apenas seis se mostraram disponíveis
para aceitar a ajuda da câmara. Segundo os responsáveis
pelo evento, “o casamento na Igreja é uma
cerimónia cada vez mais secundária para
os jovens”. Daí que “existam outras
prioridades na vida dos casais mais novos”.
Ainda assim, o edifício camarário foi decorado
a preceito para receber as noivas. Depois dos cumprimentos
dados pelo executivo camarário, o cortejo seguiu
pela Rua Comendador Campos Melo até à Igreja
de N. Sr.ª da Conceição, junto ao Jardim
Público. A cerimónia, que sofreu o atraso
da praxe, decorreu depois com todas as regras do protocolo.
No final, o copo de água foi servido numa unidade
hoteleira da cidade. A autarquia comparticipa o evento
e são várias as instituições
comerciais que se associam a esta festa que ganhou já
contornos populares. Mesmo com o número de participantes
mais baixo dos últimos anos, os responsáveis
referem que esta iniciativa é para continuar.
|