Rui Raposo está
de regresso às pistas e ao Nacional de Rallycross.
O piloto covilhanense, que falhou as duas primeiras etapas
da prova por estar à espera da conclusão
da preparação do novo carro, já correu
na última etapa e não se saiu mal.
Com um chassis completamente novo, o corredor da Team
VR2 conseguiu o quinto lugar no último fim-de-semana
em Montalegre. O serrano ainda chegou a rodar na terceira
posição, mas uma falha nos travões
a duas voltas do fim hipotecou as suas hipóteses
de chegar ao pódio. Ainda assim, Raposo considera
a prestação positiva, até porque,
esclarece “não houve muito tempo para testar
o carro depois de ter chegado”. O piloto, em conjunto
com os mecânicos da VR2, ainda procede a algumas
afinações mas afirma-se “maravilhado”
com o novo “bólide”: “É
novo, não tem folgas e não há comparação
possível” com o antigo Opel Kadett.
De qualquer modo, ressalva, ainda são necessárias
algumas alterações para chegar ao nível
da concorrência, que evoluiu muito nos últimos
dois anos. Período durante o qual Raposo foi “obrigado”
a uma paragem por falta de patrocínios, após
ter vencido a Taça Nacional da Modalidade. Mesmo
sem competir, o piloto foi trabalhando com os mecânicos
da equipa na evolução do seu carro. Processo
que, confirma, “ainda não terminou”.
Aliás, corredor e equipa querem aproveitar o que
resta da temporada para introduzir melhorias no carro
de modo a que possa lutar pelo campeonato já em
2006. Por isso mesmo, não está nos planos
de ambos fazerem todas as provas até final. O circuito
de Sever do Vouga, próxima etapa, está fora
de questão, e só em Setembro Raposo e a
VR2 regressam à pista de Montalegre, para mais
um teste ao novo carro.
Problemático, revela o piloto, está a ser
arranjar novos patrocínios. Este ano, diz, “a
equipa está na expectativa. Estamos no processo
de apresentação do carro e a mostrar às
pessoas o que podemos fazer. Mas para a próxima
temporada vai ser preciso um patrocínio bom que
permita aguentar a temporada”.
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