A assembleia municipal voltou
a ser palco de troca de palavras menos prórias
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Assembleia municipal
Meireles e Esgalhado
às avessas
O deputado do Partido
Socialista entrou, de novo, em confronto verbal com um
vereador da autarquia covilhanense. Numa sessão
onde pouco de novo foi apresentado, este episódio
menos positivo agregou as atenções dos participantes.
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Por Eduardo
Alves
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O embelezamento do Jardim
do Lago com várias obras de arte e a abertura do
concurso que visa a construção da piscina
municipal foram as principais novidades comunicadas por
Carlos Pinto à Assembleia Municipal da Covilhã.
Num início de mês que pouco ou nada trouxe
de novo, a reunião ia aquecer com um assunto que
parecia já esquecido. O Sport Tortosendo e Benfica
voltou a ser o tema central de uma discussão acesa
entre os dois representantes autárquicos. Numa carta
dirigida a toda a assembleia, o vereador com o pelouro do
urbanismo na Câmara da Covilhã, João
Esgalhado enviou algumas considerações à
colectividade. Na resposta, o socialista Artur Meireles
teceu alguns comentários que Esgalhado não
gostou.
Esta apreciação foi feita já no final
da reunião. Logo no início dos trabalhos,
a missiva do vereador foi lida pelo presidente da assembleia,
uma vez que Esgalhado não estava presente e que tinha
justificado a ausência. Contudo, este acabou por aparecer
já no final da reunião, para responder em
primeira pessoa à intervenção de Meireles.
Esgalhado começou por dizer que o socialista não
aceita “certos factos” e que tem uma linguagem
menos própria para a política. Daí
que “vá levantar um processo judicial por difamação
contra a pessoa do deputado Artur Meireles”. Esgalhado
acrescentou que esta medida se deve ao facto “de me
ter apelidado de mentiroso e desonesto”, adjectivos
com os quais “não me reconheço”.
Meireles, por sua vez, pediu também a palavra para
acrescentar pouco de novo ao episódio menos positivo.
Isto é, o deputado socialista também parece
ter encontrado na carta redigida pelo vereador social-democrata
“material suficiente para interpor uma acção
judicial”. E referiu que vai obrigar Esgalhado “a
apresentar um pedido de desculpas público”. |
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