Debaixo de um sol abrasador,
poucos são os que se aventuram por entre os diversos
stands de exposição de livros montados em
plena Praça do Município da Covilhã.
A sombra das esplanadas é mais acolhedora e também
mais convidativa. Os representantes de diversas livrarias
da cidade e também alguns comerciantes de livros
e outros produtos similares olham para o seu público-alvo
com alguma atenção. A segunda Feira do Livro
da Covilhã nem está assim a correr tão
mal. Que o digam os proprietários da Livraria Ferrão,
uma das mais conhecidas da “cidade neve”.
Segundo estes, “a feira serve sobretudo para marcar
presença”.
A compra de livros, actualmente, “é feita
com alguma frequência” daí que as pessoas
venham até este evento no intuito “de encontrar
apenas algumas promoções”. A livraria
Ferrão propõe “O livro do dia”.
Durante os três dias em que se realizou o evento,
diversos títulos passaram pela prateleira “destacando-se
dos demais, em termos de preço”.
È nas horas mais frescas, “depois de jantar”
que se encontra mais gente a visitar os diversos stands.
Livrarias da região comercializam publicações
actuais, temáticas ou de áreas científicas,
mas também colecções lançadas
por jornais e revistas “e que agora aparecem a um
preço simbólico”, refere um comerciante.
O certame vai tendo algumas pessoas, “daí
ser importante marcar presença”, adiantam
os livreiros. Durante o passado fim-de-semana não
houve motivo para deixar de ler um livro. No Pelourinho
era possível adquirir publicações
desde um euro.
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