Para os docentes mais
tradicionais, as ciências exactas, as ciências
sociais ou inclusive, as artes “apresentam iguais
formas de leccionar”. Segundo a autora da mais recente
tese de mestrado em Física para o Ensino discutida
na UBI, “a ideia não está errada na
sua totalidade”. Ainda assim, “podem ser encontradas
especificidades nas diferentes áreas”.
Cristina Maria Borges dos Santos da Silva Guedes apresentou
uma dissertação intitulada “Contributos
da Física para a área de Projecto do 3º
Ciclo”. Esta docente do Ensino Secundário
identifica algumas formas de transmissão de conhecimentos,
que não as ditas convencionais, apresentando-se
“como uma novidade e uma motivação
entre a classe estudantil”.
Porque neste grau de ensino, “a área de Projecto
é também uma disciplina”, Cristina
Guedes decidiu levar os alunos a investigarem e desenvolverem
experiências no campo da física, “que
nem sempre estão contempladas nos programas oficiais”.
Desta forma, Cristina Guedes diz “captar a atenção
dos alunos para disciplinas mais complicadas como a física
ou a matemática” promovendo o interesse e
a motivação pessoal “para continuarem
a estudar, por vezes de forma autónoma”,
as matérias abrangidas, refere a autora da tese.
O estudo mereceu a aprovação de um júri
composto por João Pinheiro da Providência
e Costa, professor catedrático da Universidade
da Beira Interior, António Joaquim Rosa Amorim
Barbosa, professor associado da Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa e António Rodrigues Tomé,
professor auxiliar da universidade da Beira Interior.
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