Simplesmente
Cuba
de
Franc Nichele e Michel Renaudeau
Existem livros assim. Pela sua simplicidade e beleza de alma
ganham um estatuto de imortalidade. Por mais que o tempo passe,
aquelas folhas e todo o seu conteúdo parece não
sofrer qualquer alteração.
“Cuba” é, para além de um dos mais
belos lugares do planeta, um título de um livro. Toda
uma história “do fantástico”, com
alguns grãos de misticismo, elaborada por dois franceses
que decidiram partir à descoberta da ilha de Fidel.
Embora já muito se tenha dito sobre Havana, já
se torne quase saturante o número de fotos das praias
de Varadero, estes dois exploradores partiram de bloco de
notas no bolso e máquina fotográfica a tiracolo,
em busca de alguma riqueza ainda por explorar.
E foi exactamente no povo cubano, no seu modo de vida, nas
suas genes e nos seus costumes que esta equipa encontrou aquilo
que procurava. Para além da capital, dos pontos turísticos
e já conhecidos por demais, os dois autores desta “fotobiografia”
de Cuba, mostram também o interior da ilha, a agricultura
de subsistência, as paisagens que apaixonaram Hemingway
e outros tantos dotes daquela pérola que “nunca
será americana”.
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