A
Intérprete
de
Sydney Pollack
Depois
de filmes como “Os Três Dias do Condor”
(1975), “África Minha” (1985) e “Encontro
Acidental” (1999), entre outros, Sydney Pollack
surge agora com “A Intérprete”, que
conta com Nicole Kidman e Sean Penn nos papéis
principais. Silvia Broome (Nicole Kidman) trabalha como
intérprete nas Nações Unidas quando
inadvertidamente ouve uma conversa nocturna na Assembleia
Geral, uma ameaça de morte a um chefe de estado
africano, que deverá acontecer em pleno edifício
da ONU. O que ela ouviu pode significar a queda de um
governo, sendo por isso perseguida e tratada com desconfiança
pelo agente federal responsável pela sua protecção,
Tobin Keller (Sean Penn). À medida que mergulha
no passado da intérprete e no seu mundo secreto
de ligações internacionais, Keller só
encontra razões para desconfiar dela, e passa a
suspeitar que a intérprete esteja envolvida na
conspiração. Silvia é uma vítima?
Uma suspeita? Ou será algo muito diferente disso?
E Tobin poderá protegê-la com toda essa desconfiança?
Apesar de precisarem um do outro para deter uma terrível
crise internacional, Silvia e Tobin são pessoas
totalmente diferentes. A força dela está
nas palavras e na diplomacia, enquanto Tobin é
pura acção e instinto.
Este trabalho constitui um "thriller" político
(se é que assim se pode classificar) que aborda
questões muito actuais. Trata-se de um filme envolvente,
o primeiro a incluir cenas filmadas dentro do edifício
da ONU, com um olhar atento sobre o mundo contemporâneo
e sobre a conjuntura política internacional, nomeadamente
em relação a alguns estados africanos.
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