A Danone Portugal
vai investir 12 milhões de euros na fábrica
de Castelo Branco para aumento da sua capacidade de produção
em 30 por cento, crescendo deste modo, para as 90 mil
toneladas por ano. Trata-se de um investimento que visa
sobretudo não só responder ao previsível
aumento de quota no mercado, mas também a exportação
de certos produtos para Espanha.
Carlos Antunes, director de fábrica, garante ser
este um projecto repartido em dois anos, tempo suficiente
para a instalação de novas linhas e aumentar
a capacidade da fábrica para dar resposta ao mercado.
“A aposta incidirá no aumento da capacidade
de produção de iogurtes líquidos,
entre produtos existentes e produtos novos, tendo como
objectivo a exportação de produtos líquidos”.
A unidade fabril de Castelo Branco, para fazer face às
solicitações do mercado, encontra-se a laborar
aos fins-de-semana. “Este era um passo que tinha
de ser dado na produção de líquidos,
tendo em vista preparar o futuro, para aproveitar todas
as sinergias do sul da Europa, e exportar para o país
vizinho”.
Na fábrica instalada na cidade albicastrense, são
produzidos os iogurtes naturais e de aromas, o Cremoso,
o Bio, o Puro (natural, aromas e pedaços) o Dan’Up,
o Corpos Danone e o Uaga, este último um produto
desenvolvido inteiramente em Portugal, fabricado em Castelo
Branco e exportado para diversos países, sendo
fabricados cerca de 100 produtos diferentes, representando
cerca de 1,2 milhões de unidades por dia.
Face ao incremento constante no fabrico de iogurtes batidos
e iogurtes líquidos, o responsável pela
fábrica recorda que “em 2002 triplicámos
a capacidade de produção de líquidos
e actualmente, face ao crescimento do consumo, haverá
a possibilidade de aumentar essa capacidade”, explica
o responsável.
Metade dos funcionários trabalham em Castelo
Branco
No que respeita ao quadro de pessoal, a Danone Portugal,
tem cerca de 350 funcionários directos, dos quais
180 se encontram a trabalhar em Castelo Branco. “Tem
sido política da empresa, incrementar a produção,
com o mesmo número de pessoas, aumentando os seus
salários e regalias, numas melhores condições
de trabalho, em termos de segurança e qualidade.
Tem sido assim ao longo dos últimos quinze anos,
e os resultados têm sido excelentes, devido à
sua motivação”, acrescentando que
“apostamos numa mão-de-obra mais qualificada
e especializada, em detrimento da quantidade, dado não
ser essa a competitividade futura. O Portugal de hoje,
tem de ter produtos com qualidade e inovação,
em que a Danone é disso exemplo, permitindo-lhe
aumentar as vendas e justificar os investimentos”.
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