A Protecção
Civil do distrito de Castelo Branco preparou um dispositivo
de combate aos incêndios florestais, denominado
Alfa, que decorre desde o passado dia 15 de Maio e até
30 de Junho, no qual vão actuar 12 grupos de primeira
intervenção, e três grupos de apoio,
num total de 66 homens, apoiados por 15 viaturas.
Ainda no âmbito deste dispositivo, actuarão
nas operações dois aviões ligeiros
para vigilância nas zonas mais crítica.
De acordo com Rui Esteves, coordenador do serviço,
no caso de existirem condições climatéricas
adversas, "o dispositivo poderá ser aumentado".
A partir de 1 de Julho e até 30 de Setembro, decorre
a segunda fase, intitulada Bravo, que prevê a intervenção
de 228 elementos, distribuídos por doze corpos
de bombeiros, apoiados por 66 viaturas, para além
dos meios aéreos que vão funcionar na Covilhã
e em Proença-a-Nova.
No distrito de Castelo Branco, vão actuar dois
helicópteros pesados, dois ligeiros e dois aviões
do mesmo género, que farão a primeira intervenção
e a vigilância armada.
Segundo Rui Esteves, a novidade para este ano, "é
o aumento de meios aéreos, e as duas brigadas heli-transportadas,
cujos bombeiros se especializaram na intervenção
a incêndios florestais, para combaterem o incêndio
logo à nascença, para que a sua extinção
seja rápida".
As viaturas estão a ser preparadas para
a época de incêndios que se avizinha
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Falta de água preocupa
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Relativamente à época de incêndios
que se aproxima, o coordenador lembra a situação
complexa que se vive nos níveis de água
baixos nos poços e pontos de água, "importantes
infra-estruturas" já que "são
uma fonte de abastecimento para os bombeiros de intervenção
e respectivos helicópteros", causando deste
modo, uma maior dificuldade no abastecimento de água,
e na extinção do próprio incêndio.
O responsável pela Protecção Civil
apela deste modo, "à ajuda necessária
para evitar o incêndio, no sentido de se poder manter
um distrito verde, tendo em conta que esta é uma
problemática nacional, em que todos têm de
contribuir".
Quanto ao estado das viaturas dos bombeiros, lembra ser
este um problema complexo, tendo em conta que, "nos
últimos anos não houve um reequipamento
claro", o que motiva algumas situações
complexas nos corpos de bombeiros, que têm algum
equipamento obsoleto.
No entanto, e nesta situação, houve algumas
viaturas que já foram repostas, como são
exemplo disso, os bombeiros de Penamacor, financiados
em 80 por cento para a compra de uma viatura de combate
a incêndios florestais, e que aguarda a sua chegada.
Também os bombeiros de Castelo Branco foram contemplados
com uma viatura, já em funcionamento, tendo sido
comparticipada em 25 por cento pelo Serviço Nacional
de Bombeiros e Protecção Civil.
Segundo Rui Esteves, uma das lacunas existentes no distrito,
prendia-se com os auto-tanques tácticos, caso concreto
do Fundão e Castelo Branco, em que ambos os corpos
de bombeiros, já se encontram financiados em 50
por cento, para a aquisição da respectiva
viatura, tendo em conta que o apoio das respectivas autarquias.
Quanto à conservação de viaturas,
concretamente dos bombeiros de Vila Velha de Ródão,
"está a decorrer uma reparação
geral num veículo tanque-táctico e num outro
de combate a incêndios, reparações
da responsabilidade do Serviço Nacional de Bombeiros
e Protecção Civil". Quanto ao número
de homens no terreno, o coordenador, lembra que "há
dificuldades nos corpos de bombeiros em terem mais elementos
disponíveis", pese embora a disponibilidade
de financiamento do Serviço de Bombeiros e Protecção
Civil.
Uma situação que pode ser consubstanciada,
com "a intervenção dos meios aéreos",
refere.
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