Na passada semana foram despedidas
duas enfermeiras que exerciam funções na
unidade hospitalar
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Amato Lusitano
Sindicato contesta despedimentos
O despedimento de
duas enfermeiras no Hospital Amato Lusitano gera o descontentamento
do sindicato do sector. É que, diz, faltam profissionais
na unidade de saúde pelo que a saída é
incompreensível.
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NC / Urbi et
Orbi
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A delegação
de Castelo Branco do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses
(SEP) contestou na passada semana o despedimento de duas
enfermeiras no Hospital Amato Lusitano (HAL). "A situação
é incompreensível face à falta de enfermeiros
na unidade de saúde", refere Conceição
Rodrigues, delegada sindical. As cartas recebidas pelas
duas enfermeiras referem que estas profissionais "estão
dispensadas do serviço a partir de 16 de Maio por
não renovação de contrato". "As
duas profissionais fazem parte de um conjunto de 30 enfermeiros
com vínculo precário no HAL e cujos contratos
terminam progressivamente até ao final do ano",
explica. "Receamos que sejam os primeiros [despedimentos]
de muitos outros, deixando o HAL numa situação
crítica", alerta Conceição Rodrigues.
Segundo disse, a maioria dos 30 enfermeiros em situação
precária exerce funções para além
do horário de trabalho normal, "o que é
demonstrativo das necessidades existentes". Por outro
lado, "estamos a entrar num período de férias
dos profissionais de saúde", lembrou a dirigente
sindical. Conceição Rodrigues afirmou que
"numa reunião a 28 de Fevereiro último,
o administrador-delegado, Rui Lele, havia garantido que
nenhum enfermeiro seria despedido”. Segundo adianta
a dirigente sindical, "a mesma garantia havia sido
dada pelo então presidente da Administração
Regional de Saúde (ARS) do Centro, Fernando Andrade".
"Continua a haver total inércia do Governo relativamente
ao problema do emprego dos enfermeiros e à consequente
instabilidade dos serviços", acusa Conceição
Rodrigues. |
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