NC / Urbi et Orbi


As barchettas voltaram a provocar o delírio nos amantes da velocidade

Dois minutos e trinta e três segundos (2:33). Eis o tempo que marca o melhor desempenho das sete barchettas do Grupo CN na subida entre a saída da Covilhã e o antigo Sanatório dos Ferroviários. A Rampa da Serra da estrela, a terceira com carácter internacional desde que, há quatro anos a prova foi retomada pela Região de Turismo da Serra da Estrela, Câmara Municipal da Covilhã e Automóvel Clube de Portugal.
A 21ª edição da Rampa teve a maior participação portuguesa de sempre, embora o número de pilotos da região tenha diminuído em relação ao ano passado, uma vez que, simultaneamente se realizou no distrito o Rally “Portas do Ródão”. Ainda assim, a organização refere que esta foi uma prova ao nível da de 2004. Isto porque a “nata” dos pilotos europeus de montanha “acampou” na Covilhã. Andrea di Biasi, vencedor da última edição não esteve presente, mas Simoni Faggioli, detentor do recorde de subida mais rápida desde 2003, defendeu a sua posição.
Considerada, não só pela organização, mas também pelos observadores da FIA, como a melhor prova do circuito europeu da categoria, a Rampa contou, este ano, com 65 pilotos inscritos em oito grupos (cinco categorias). E a maior curiosidade dos espectadores foi para o desempenho dos protótipos BRC (Mango) do Nacional de Montanha, onde militam dois pilotos locais. Paulo Dias e Carlos Rodrigues estrearam os respectivos bólides na Rampa de Murça, há duas semanas, com excelentes resultados. Na serra, o desempenho foi mediano.