Levando em linha de
conta a existência de uma licenciatura em Cinema
na Covilhã e a grande tradição que
a cidade tem por apreciar esta arte, os responsáveis
locais do INATEL, que organizam o evento, contam que este
seja “um monumental sucesso”.
Foi num edifício histórico, em todos os
termos, como é o Teatro-Cine que Bernardino Gata,
responsável pelo INATEL da Covilhã apresentou
a programação do segundo festival cinematográfico.
Este ano, a decorrer entre os dias 27 de Maio e 4 de Junho
de 2005, o festival vai sublinhar ainda mais “a
ligação entre o curso de Cinema da UBI e
a projecção e apreciação de
algumas peças artísticas da grande tela”,
refere Bernardino Gata. Um festival de cinema que conta
com extensões no Fundão, em Castelo Branco,
Idanha-a-Nova e Sertã.
Outra das preocupações que foi levada em
linha de conta na preparação desta iniciativa
foi a de “trazer à região alguns títulos
que não passam no circuito comercial mais activo”.
Uma referência feita por Joaquim Diabinho, director
de programação do festival. Para este lisboeta
“o interior do País continua a sofrer da
sua distância em relação à
capital”. Isto porque “os amantes de diversos
tipos de produções cinematográficas
continuam a sentir muitas dificuldades em aceder a filmes
de outros circuitos que não os comerciais, na sua
região”.
Luís Cassapo, director de coordenação
adianta também um outro facto novo a acontecer
neste festival. “Conseguimos colocar a sala do Fundão
a servir para cinema”. Uma estrutura que estava,
segundo Cassapo, “desaproveitada” e que agora
volta a abrir as portas para apresentar as películas.
Na programação deste segundo festival existiu
ainda o cuidado de “seleccionar os filmes mais representativos
que foram produzidos nos últimos tempos”.
Para além da projecção de filme,
o festival conta ainda com outras iniciativas paralelas
como vários debates sobre determinados filmes,
workshop’s e outras.
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