Este ano, o Governo aposta numa
maior vigia das áreas florestais
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Prevenção
de fogos florestais
Duas brigadas heli-transportadas
vão vigiar a floresta
Duas brigadas heli-transportadas
vão vigiar a floresta no distrito nesta época
de incêndios. A garantia foi deixada pelo secretário
de Estado da Administração Interna, que
reuniu com a Governadora Civil e autarcas locais, para
definir medidas de combate aos fogos.
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NC / Urbi et
Orbi
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O secretário de
Estado da Administração Interna, Ascenso Simões,
numa unidade hoteleira de Castelo Branco, com presidentes
das câmaras municipais e comandantes dos corpos de
bombeiros do distrito, no âmbito dos trabalhos de
preparação do dispositivo de prevenção
e combate aos incêndios florestais.
O governante, garantiu o regresso a "um bom combate
dos fogos florestais". Tudo porque, o Governo pretende
regressar ao antigo sistema, de recolocar no mapa, os inspectores,
"denominados agora de comandante distrital e nacional".
Relativamente aos meios aéreos de combate aos incêndios,
Ascenso Simões, deixou a garantia de "uma atenção
especial" para "um ataque logo inicial do próprio
fogo".
Para isso, vão contribuir no distrito de Castelo
Branco, duas brigadas heli-transportadas, frisando "serem
necessárias igualmente as formas de combate ao incêndio
e à locação dos respectivos meios",
porque "as questões da comunicação
são muito importantes", pelo que "hoje
tomamos uma decisão, que tem a ver com a normalização
entre todos os corpos de bombeiros e o sistema de comunicações".
Segundo o secretário de Estado da Administração
Interna, "os meios aéreos vão sofrer
um acréscimo bastante considerável em todo
o País".
Prevendo "um ano difícil", devido à
situação climática, leva a que o Governo
tenha "preocupações adicionais".
Para colmatar a situação, foi antecipada a
época de fogos para o dia 15 de Maio, reforçando
que "para que tudo corra bem, é necessário
termos ao nosso lado, os homens que diariamente combatem
no terreno o fogo".
Quanto à falta de coordenação e meios
existentes em incêndios anteriores, o governante,
deixa o aviso de que "quem está na política,
terá obviamente de estar sempre preparado para ouvir
todas as pessoas, e agir de acordo com as preocupações
e os objectivos", pelo que "nesta reunião
possa sair um caderno de encargos para o Governo, e igualmente
uma mera responsabilização das corporações
de bombeiros e autarcas".
Ascenso Simões lembra que "não estamos
em tempo de fazer avaliações ao nível
da prevenção, mas sim de tudo fazermos para
combater o fogo, para evitar que ardam milhares de hectares
neste distrito, e no País, como aconteceu no passado".
Para que o sistema seja eficaz, deixa a garantia de que
"existem todas as condições para um combate
adequado, pedindo aos bombeiros toda a colaboração
neste sentido".
Joaquim Morão, presidente da Câmara Municipal
de Castelo Branco, mostra-se apreensivo quanto à
época de incêndios que se aproxima, e deixa
o alerta. "Só com bombeiros e meios humanos
não é possível resolver o problema,
sendo pois necessário, que a tempo e horas, os meios
aéreos e as máquinas de rasto, estejam ao
serviço e com disponibilidade, para podermos ter
um Verão mais tranquilo". |
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