Ana Maria Vaz, tomou
posse como presidente do Instituto Politécnico
de Castelo Branco. A nova responsável lembrou,
a propósito da polémica lançada sobre
a Escola Superior de Turismo do Fundão, que o Politécnico
tem um protocolo assinado com a Câmara Municipal
do Fundão, que "previa a cedência de
instalações para o curso se iniciasse já
no próximo ano lectivo, acordo esse que pretendemos
respeitar", pelo que "estaremos sempre na primeira
linha contra qualquer tentativa de limitação
do desenvolvimento e crescimento do Politécnico".
Segundo Ana Maria Vaz, a crise que poderá surgir
no Ensino Superior, provocada por vários factores,
como a aplicação do princípio da
classificação mínima de 95 nas provas
de ingresso, já no próximo ano lectivo,
e bem como a aplicação do regime de prescrições,
"não podem servir para qualquer recuo do Ensino
Superior no Interior do País", acrescentando
que "precisamos que exista discriminação
positiva, para evitar que tudo o que foi construído
no Ensino Superior, no Interior do País não
se perca na
chamada 'racionalização'".
Dirigindo-se aos estudantes da instituição,
manifestou a sua preocupação quanto à
sua formação. "Existe um esforço
no sentido de conseguirmos que as formações
tenham uma cada vez mais forte dimensão profissionalizante,
em consonância com as necessidades do mercado de
trabalho, existindo cada vez mais ligação
com as empresas e instituições, cujas parcerias
que temos, são justo motivo da nossa satisfação".
Nesse sentido o Instituto Politécnico de Castelo
Branco, pretende lançar um Gabinete de Empreendedorismo
e Vida Activa, que apoie os estudantes e promova a sua
inserção no mercado de trabalho.
A concluir, Ana Maria Vaz, salienta que o desenvolvimento
do Politécnico, "passará também
pela revisão dos seus Estatutos, dotando as suas
Unidades Orgânicas de um instrumento mais funcional,
adaptado às novas realidades do ensino superior
e à experiência e exigências das Escolas
e dos órgãos em funcionamento".
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